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Sandrão tem pedido contra série ‘Tremembé’ rejeitado pela Justiça

Magistrada rejeitou tutela de urgência, e processo contra o Prime Video seguirá tramitando

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Para dar autenticidade à série, o elenco passou por intensa preparação, com apoio de psicólogos forenses, estudos sobre comportamento criminal, acesso a processos e documentários, além de oficinas com profissionais do sistema prisional.

A Justiça negou o pedido de tutela de urgência feito por Sandra Regina Ruiz Gomes, a Sandrão, para retirar a série Tremembé do Prime Video. A decisão foi assinada na sexta-feira 5 pela juíza Ana Cláudia de Moura Querido, da 1ª Vara Cível de Mogi das Cruzes. A magistrada entendeu que o caso exige ponderação entre direitos de imagem e liberdade de expressão.

A ação segue em tramitação e pede indenização de R$ 3 milhões por danos morais. Uma audiência de conciliação deve ser marcada entre as partes.

O que motivou a ação de Sandrão?

Segundo o portal Metrópoles, Sandrão afirma que a série apresenta inverdades e causou impactos em sua vida cotidiana. A defesa diz que a produção comprometeu sua ressocialização e a expôs a hostilidades em locais públicos. O pedido foi protocolado em 14 de novembro na 1ª Vara Cível de Mogi das Cruzes.

A petição sustenta que a obra a retrata como mandante principal do crime. A defesa afirma que a condenação reconheceu participação secundária, limitada a ligações telefônicas, sem planejamento, mando ou presença na execução.

O Prime Video lança uma série que questiona justiça, poder e nossa obsessão por crimes reais
A série brasileira que expõe verdades do cárcere – Foto: Divulgação/Prime Video

O que a defesa solicitou à Justiça?

O documento inclui dois pedidos centrais:

  • Tutela de urgência para suspender imediatamente a série, com multa diária de R$ 10 mil;
  • Indenização de R$ 3 milhões por danos morais, uso indevido de imagem e excesso na liberdade de expressão.

A defesa relata que Sandrão passou a temer por sua segurança física após a exibição da obra. “Após a veiculação da série […], a requerente passou a sofrer constrangimentos e ameaças em locais públicos”, diz o texto.

Qual é o histórico criminal mencionado no processo?

Sandrão foi condenada a 24 anos pelo sequestro e homicídio de Tallisson, de 14 anos, filho de sua vizinha e amiga Ana Maria. O crime foi cometido com o então namorado Valdir Ferreira Martins e um menor identificado como Formiga, que efetuou o disparo. A intenção, segundo o processo criminal, era evitar responsabilização do adolescente.

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