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UFRJ repudia fala de professor sobre morte da filha de Justus
Polêmica começou após professor comentar foto da filha de Justus com bolsa de grife e sugerir morte da criançaA Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se manifestou oficialmente nesta segunda-feira (7) sobre a polêmica envolvendo um professor aposentado da instituição e a filha de Roberto Justus e Ana Paula Siebert, a menina Vicky, de apenas 5 anos. A publicação do docente, que sugeriu que a criança merecia morrer em uma “guilhotina” após aparecer com uma bolsa de grife, gerou indignação nas redes sociais e levou o casal a acionar a Justiça.
Em nota conjunta da reitoria e da Escola de Comunicação (ECO), a UFRJ esclareceu que Marcos Dantas Loureiro está aposentado desde 2022 e que as postagens em suas redes sociais expressam opiniões pessoais, sem qualquer vínculo institucional.
A universidade afirmou repudiar qualquer tipo de manifestação que incite violência ou ataque terceiros. “A UFRJ e a ECO repudiam qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida a terceiros”, diz o comunicado.
A nota também reforça o compromisso da instituição com valores como educação, democracia, ciência e diálogo, e afirma que a UFRJ segue comprometida com a construção de um projeto de nação baseado no respeito e nos valores humanistas.
Polêmica teve início após publicação de foto em família

A polêmica teve início após uma foto publicada por Ana Paula Siebert em que a filha do casal aparece segurando uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil. O registro foi duramente criticado por alguns usuários do X (antigo Twitter), incluindo o professor e uma psicóloga, que chegaram a afirmar que a criança deveria ser morta.
Diante das mensagens de ódio, o casal gravou um vídeo se posicionando: “Instigar a morte e a violência não é aceitável e não pode se tornar normal”, afirmou Ana Paula. Roberto Justus complementou dizendo que já acionou o corpo jurídico e que tomará medidas legais contra os responsáveis pelas postagens.
Justus vai entrar com processo?
O empresário garantiu que já acionou seus advogados e que vai seguir com ações na Justiça. “Desta vez nós vamos atrás dos nossos direitos, até para dar o exemplo”, declarou.
Ele também lamentou a agressividade das mensagens direcionadas à filha e reforçou que a internet não deve ser tratada como terra sem lei. O casal afirma que, mesmo após a exclusão dos posts, prints foram salvos e serão usados como prova no processo.
Veja o vídeo: