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Você sabe qual é o coletivo de “capivara”?
Por que usamos “manada” ou “grupo” no portuguêsAs capivaras, animais emblemáticos do Brasil, despertam curiosidade não só por seu comportamento sereno, mas também pela peculiaridade linguística em torno de seu coletivo. Ao contrário de lobos, que formam alcateias, ou peixes, que nadam em cardumes, as capivaras não possuem um termo específico na língua portuguesa. No entanto, termos como “manada” ou “grupo” são amplamente utilizados e aceitos para designá-las.
Por que utilizamos “manada” ou “grupo” para capivaras
O uso de “manada” ou “grupo” para se referir às capivaras acontece devido à ausência de um coletivo próprio. Ao contrário de outros animais terrestres que vivem coletivamente, a língua portuguesa ainda não consolidou um termo exclusivo para as capivaras.
Assim, adota-se “manada”, que vem do espanhol e significa uma unidade de grandes animais juntos, ou “grupo”, uma denominação genérica mas perfeitamente válida para esses roedores sociáveis.
O que explica a falta de um coletivo exclusivo para capivaras
Coletivos na língua portuguesa frequentemente derivam do latim ou de tradições culturais, como “alcateia” para lobos e “cardume” para peixes. Para as capivaras, um termo específico nunca foi consolidado.
Essa ausência reflete uma simplicidade que valoriza a flexibilidade da comunicação. Termos genéricos mantêm a clareza e a compreensão mesmo sem uma expressão exclusiva.
Como vivem as capivaras em grupos organizados
Capivaras são animais sociais e costumam viver em grandes grupos liderados por um macho dominante. Essas estruturas coletivas oferecem proteção contra predadores e favorecem a convivência pacífica.
Para ilustrar como diferentes animais são agrupados na língua portuguesa, observe esta lista comparativa:
- Lobos – Alcateia: “A alcateia uivava à lua.”
- Elefantes – Manada: “A manada cruzava a savana.”
- Peixes – Cardume: “O cardume brilhava sob o sol.”
- Capivaras – Grupo / Manada: “O grupo de capivaras tomava sol na beira do rio.”

Por que a simplicidade do coletivo de capivaras merece destaque
A escolha de coletivos genéricos, aliada ao comportamento gentil das capivaras, reforça a valorização dessas criaturas na cultura popular brasileira. Mostra que a ausência de exclusividade linguística não diminui a riqueza de seu significado.
Assim, mesmo sem um termo próprio, celebramos a capivara como símbolo de sociabilidade e diversidade na fauna do país.