A declaração de Ancelotti direcionada a Savarino e Joaquín Correa, do Botafogo

A vitória do Botafogo por 2 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, foi marcada não apenas pelo bom desempenho coletivo, mas também pela reabertura de uma disputa interna no time. Savarino foi titular e teve atuação destacada, reacendendo o debate sobre quem deve ocupar a vaga: ele ou Joaquín Correa.

Em entrevista coletiva no Nilton Santos, o técnico Davide Ancelotti foi direto: “Vou ter trabalho nessa posição, porque tenho dois jogadores que jogam muito”.

Ancelotti valoriza inteligência tática e competitividade no elenco

Savarino, segundo Ancelotti, teve papel tático fundamental na vitória, alternando entre atacar as costas da defesa e descer para auxiliar na construção. “É um jogador que no campo é inteligente”, elogiou o treinador. Vale destacar que Correa, por sua vez, foi titular no jogo anterior, diante do Corinthians, e também mostrou qualidade.

Além disso, Ancelotti incluiu mais um nome na equação: Tuco, que também vem ganhando espaço. “Gosto de ter esse problema”, afirmou, referindo-se à concorrência interna. Isso porque, segundo ele, a competitividade fortalece o grupo e eleva o desempenho geral.

Substituições estratégicas fazem parte da filosofia

Ancelotti também comentou sobre a importância dos suplentes na manutenção do ritmo de jogo, algo que considera fundamental para o estilo da equipe. “Com isso, jogadores como Nathan Fernandes e Matheus Martins ganham destaque por sua velocidade e capacidade de explorar espaços abertos na segunda etapa.”

O técnico reforçou que, no futebol brasileiro, o segundo tempo costuma ser mais aberto, e, sendo assim, ter atletas com essas características é essencial. Cabe ressaltar que, para ele, todas as cinco substituições permitidas são estratégicas. Por isso, suas decisões jogo a jogo visam manter o Botafogo compacto e dominante.

Dessa maneira, o cenário indica que a briga entre Savarino e Correa continuará acirrada. Desse jeito, Ancelotti terá o “problema bom” que todo treinador deseja: escolher entre talentos de alto nível.