Esportes
A pior seleção do mundo pode disputar a próxima Copa do Mundo
San Marino pode disputar a Copa de 2026.
A Seleção de San Marino ocupa a última posição do ranking da Fifa, mas, paradoxalmente, vive uma situação inédita: ainda pode disputar uma vaga na Copa do Mundo de 2026 graças ao formato ampliado do torneio e às regras das eliminatórias europeias.
Como San Marino ainda sonha com a Copa do Mundo
O microestado está atualmente na 210ª colocação entre todas as seleções do mundo. Apesar de ter perdido todos os seus sete jogos no Grupo H das eliminatórias, San Marino pode ir aos playoffs continentais por causa de seu desempenho recente na Liga das Nações, onde liderou seu grupo na Série D após duas vitórias contra Liechtenstein e um empate com Gibraltar.
Este feito inesperado coloca San Marino em uma rota alternativa de classificação, mesmo sem pontos no grupo principal e com saldo negativo de gols, já que o regulamento da Uefa permite a equipes com bom desempenho na Liga das Nações disputarem a repescagem.
O formato ampliado da Copa favorece seleções pequenas
Com a Copa do Mundo de 2026 passando a ter 48 equipes, aumentam-se as vagas para a Europa e as chances de países menos tradicionais, como San Marino, sonharem com o torneio. O modelo prevê que 16 seleções europeias serão classificadas para o Mundial, além de uma repescagem mais abrangente e oportunidades extras através das ligas continentais.
Para seleções pequenas, esse novo contexto representa mais esperança. Entre os fatores que tornam o caminho viável estão:
- Possibilidade de vaga via playoffs da Liga das Nações.
- Aumento do número de vagas para a Europa.
- Critérios de repescagem que premiam campanhas surpreendentes, mesmo em divisões inferiores.
Contrastes entre resultados recentes e cenários improváveis
Mesmo com derrotas expressivas e saldo de gols amplamente negativo (um gol marcado e 32 sofridos nas eliminatórias), San Marino encontra-se em uma posição curiosa: pode se classificar para os playoffs continentais até mesmo se for novamente goleada em campo.
A combinação de novo regulamento, performance isolada em competições paralelas e estrutura democrática do futebol europeu abre espaço para histórias improváveis. Assim, o microestado se mantém vivo no sonho mundialista, provando que o futebol segue surpreendendo pela resiliência e pelos caminhos abertos aos menos cotados.