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Atlético estuda sucessor de Simeone e avalia Filipe Luís e Fernando Torres para o cargo
Simeone pode deixar o Atlético e sucessão com ídolos da casa
O cenário em torno do Atlético de Madrid indica um momento de reflexão sobre o futuro do comando técnico. Desde 2011, Diego Simeone transformou o clube em protagonista na Espanha e na Europa, mas as recentes oscilações de desempenho e resultados abaixo do esperado em fases decisivas abriram espaço para debates sobre uma eventual mudança no banco de reservas e a necessidade de planejar uma sucessão cuidadosa.
Como o Atlético de Madrid organiza o planejamento pós Simeone
A palavra-chave nesse debate é Atlético de Madrid, que busca estruturar uma transição sem ruptura brusca no estilo de jogo e na identidade construída na última década. A diretoria avalia perfis que conheçam a cultura colchonera e suportem a pressão por resultados imediatos em La Liga e na Champions League.
O futuro sem Simeone não é tratado como possibilidade distante, e o clube monitora cenários e potenciais substitutos com atenção. A sucessão envolve preservar um modelo de gestão que aproximou o Atlético de Madrid de Barcelona e Real Madrid na disputa por troféus, equilibrando ambição esportiva e responsabilidade financeira.
Por que Filipe Luís desperta interesse no Atlético de Madrid
Entre os nomes avaliados, Filipe Luís aparece como opção que une passado e presente. Ex-lateral com passagem marcante pelo clube, ele conhece o ambiente interno, trabalhou por anos sob Simeone e hoje acumula experiência como treinador profissional, com títulos e campanhas sólidas pelo Flamengo.
O interesse no trabalho de Filipe Luís se apoia em fatores que dialogam com o que a diretoria considera essencial para a próxima fase do projeto esportivo. Entre os principais pontos que fortalecem seu nome, destacam-se:
- Experiência recente como treinador profissional, com conquistas relevantes em competições nacionais e internacionais no Brasil.
- Conhecimento tático adquirido como jogador em ligas europeias e na própria equipe colchonera.
- Identificação com a torcida, construída em anos de serviços prestados ao clube dentro de campo.
Fernando Torres pode ser o sucessor ideal para Simeone
Fernando Torres é um dos maiores símbolos recentes do Atlético de Madrid e hoje trabalha como treinador nas divisões inferiores do clube. Formado na base colchonera, ele se tornou ídolo e capitão, e agora acumula bons resultados comandando o time B, o que o coloca naturalmente na discussão sobre o futuro do banco de reservas.
A possibilidade de Torres assumir a equipe principal é vista com atenção por sua ligação histórica com o clube e por seu conhecimento profundo da cultura interna. Além da identificação com torcedores, diretoria e funcionários, pesa a seu favor o fato de já conhecer processos, categorias de base e a transição de jovens para o elenco profissional.
Quais critérios o Atlético de Madrid deve usar para escolher o novo treinador
A escolha entre Filipe Luís e Fernando Torres envolve critérios esportivos, econômicos e institucionais. O clube precisa decidir se prioriza a experiência recente no futebol profissional ou a continuidade interna com promoção de um ídolo formado em casa, sempre atento às exigências de competições como La Liga e Champions League, bem como à crescente concorrência de projetos milionários em outras ligas europeias.
Independentemente do nome escolhido, a transição pós Simeone tende a ser um dos capítulos mais delicados da história recente do Atlético de Madrid. A tarefa central será preservar a identidade construída nos últimos 14 anos, enquanto se promove renovação técnica e tática suficiente para manter o clube competitivo em 2025 e nas temporadas seguintes, inclusive com maior aproveitamento da base e atenção ao mercado de jovens talentos que possam sustentar o projeto esportivo e financeiro a médio e longo prazo.