Botafogo
Botafogo pode virar patrimônio histórico-cultural do Rio – choque de identidade!
A Alerj aprovou em primeira votação o projeto em que o Botafogo pode virar patrimônio histórico cultural do Rio
A Alerj aprovou em primeira votação projeto que determina que Botafogo pode virar patrimônio histórico cultural do Rio, de acordo com o Projeto de Lei 2.466/23, de autoria da deputada Verônica Lima (PT). O projeto segue agora para segunda votação, um passo necessário antes de se tornar lei.
Por que isso importa?
A proposta justifica que o Botafogo é um dos clubes poliesportivos mais antigos e tradicionais do país, e a torcida o considera o mais tradicional. Além disso, jogadores do clube foram fundamentais para o tricampeonato mundial da Seleção Brasileira em 1958, 1962 e 1970.
A sede social do clube, localizada em General Severiano, não terá restrições para obras ou reformas, mesmo com o reconhecimento. Desta maneira, o Botafogo pode virar patrimônio histórico cultural do Rio
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O que pode mudar com a aprovação
- Preservação da memória cultural: o título de patrimônio pode impulsionar políticas de valorização histórica do Botafogo e fortalecer o vínculo com a cultura carioca
- Impacto urbanístico e institucional: apesar do reconhecimento, as instalações físicas continuarão podendo passar por melhorias, o que mantém a flexibilidade administrativa
- Quanto ao legado de ídolos e história, com figuras como Garrincha, Didi, Nilton Santos, Jairzinho e tantos outros, o clube representa não apenas um time, mas também um capítulo importante da história do futebol e da Seleção Brasileira
Próximos passos do projeto
- Segunda votação na Alerj – necessária para avançar com a aprovação definitiva do Projeto de Lei 2.466/23.
- Tramitação até sanção ou veto, caso aprovado – o projeto poderá ser enviado para o governador do Estado, se confirmada sua aprovação nas etapas seguintes.
- Se virar lei, o governo poderá implementar programas de preservação e valorização cultural.
Reações e repercussão
A proposição provoca debates entre torcedores, historiadores e autoridades políticas. Por um lado, a medida celebra o papel histórico do clube; por outro, ela ainda enfrenta desafios políticos e burocráticos para avançar até a sanção. Além disso, a expectativa é de que torcidas e mídia esportiva acompanhem de perto, dada a relevância do tema.
Comparativo com outros casos recentes
Entretanto, vale lembrar que projetos semelhantes já foram aprovados para outros clubes e entidades esportivas no Rio de Janeiro, que buscam preservar a história e identidade cultural em nível estadual. A tendência mostra uma valorização crescente desses símbolos regionais. (Caso necessário, a editorial pode aprofundar com exemplos de outros projetos aprovados na Alerj.)