Esportes
Luiz Henrique é decisivo e Brasil bate fácil o Chile na estreia de Ancelotti no Maracanã
Mesmo sem medalhões, Seleção Brasileira cria bastante e tem bom desempenho com apoio de mais de 57 mil torcedores
Na estreia de Carlo Ancelotti no Maracanã, o Brasil atuou quase que em ritmo de treino diante do Chile, pela 17ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Sob o apoio de mais de 57 mil torcedores, a Canarinha fez 3 a 0 sem dificuldades, na última atuação no estádio antes da Copa do Mundo de 2026. Estêvão, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães balançaram a rede. O time do técnico italiano vai a 28 pontos, na vice-liderança da tabela.
A Seleção Brasileira saiu do primeiro tempo com o 1 a 0 no placar, mas poderia ter feito vantagem bem maior. Afinal, criou várias oportunidades ao longo dos 45 minutos iniciais. Logo aos 4, por exemplo, Casemiro marcou de cabeça em falta cobrada por Raphinha, mas o camisa 5 estava em impedimento na origem do lance.
Aliás, o próprio camisa 10 da Amarelinha mostrou-se uma das armas mais perigosas à meta chilena. Obrigou o goleiro Vigouroux a fazer defesas importantes, bem como Gabriel Magalhães, testando firme bem no começo de bola rolando. Martinelli também fez ótima jogada individual perto apito do árbitro – o chute passou rente à trave direita.
Apesar da superioridade, a Canarinha só conseguiu traduzir o desempenho criativo ofensivo em gol uma única vez. Aos 37, João Pedro tabelou com Douglas Santos, que achou Raphinha sozinho na área. O meia do Barcelona arrematou de canhota, o arqueiro defendeu e, na sobra, Estêvão empurrou às redes, de puxeta, quase em cima da linha.

Brasil em ritmo de treino contra o Chile nas Eliminatórias
Na volta do intervalo, o Brasil deixou o ritmo cair um pouco no Maracanã, até por conta da falta de incômodo no sistema defensivo. Isso porque o Chile, lanterna das Eliminatórias, assustou apenas em duas oportunidades na etapa anterior, o que tornou a partida ainda mais confortável aos donos da casa. As finalizações dos visitantes, inclusive, saíam sempre sem mira, pela linha de fundo.
Mas todo o gás que parecia ter ido embora rapidamente reapareceu, à medida que os reservas foram entrando. Aos 26, o gol que ampliou a contagem veio dos pés da dupla que tinha apenas segundos no gramado: Luiz Henrique e Lucas Paquetá. O atacante avançou pela faixa esquerda na área, cruzou e o meia, quase dentro da baliza, desviou de cabeça para fazer.
A partir daí, a facilidade para penetrar a zaga adversária aumentou e Bruno Guimarães balançou a rede, aos 30. Novamente em trama com a participação de LH e Paquetá. O ex-ponta do Botafogo tabelou com o ex-armador do Flamengo, chutou no travessão e, na sobra, o volante do Newcastle-ING também surgiu na frente da meta para conferir.
Com a solidez defensiva, a Amarelinha não encontrou muitos problemas para administrar a vantagem, encaminhando a segundo vitória de Ancelotti em três jogos no comando técnico. Além de vencer o Chile, no Rio, bateu o Paraguai, em São Paulo, por 1 a 0 e empatou com o Equador, em Quito, em 0 a 0.
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