Esportes
Por que o Brasil ficou fora da nova Liga das Nações da Conmebol?
Duas melhores equipes garantem vaga direta e as terceiras e quartas colocadas disputam a repescagem internacional
A Seleção Brasileira ficou de fora da Liga das Nações da CONMEBOL, competição anunciada em julho. Apesar de estranhar os torcedores brasileiros, a explicação é bem simples.
Isso acontece porque o Brasil já está automaticamente classificado, pois será o país-sede do Mundial, assim dispensado da disputa. Dessa forma, o torneio será como eliminatória sul-americana para a Copa do Mundo Feminina de 2027
Organização do torneio e calendário
A disputa ocorrerá em nove jornadas, com cada rodada envolvendo oito partidas e uma seleção folgando. As participantes serão Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e Bolívia — todas em busca de vaga direta ou na repescagem para a Copa Feminina 2027.
Novo formato de classificatória na América do Sul
A Liga das Nações Feminina da CONMEBOL estreia como torneio classificatório para o Mundial de Futebol Feminino de 2027, com formato inovador: nove seleções jogarão em turno único, todas contra todas, ao longo de toda a temporada 2025/26. As duas melhores equipes garantem vaga direta, e as terceiras e quartas colocadas disputam a repescagem internacional.
Brasil passa direto por ser anfitrião
Como país-sede da Copa do Mundo 2027, o Brasil já conquistou automaticamente sua vaga na competição. Dessa forma, a equipe feminina será a única entre as sul-americanas a não disputar a primeira edição da Liga das Nações Feminina, segundo comunicado da Conmebol.
Objetivo da nova competição
A iniciativa da Conmebol visa fortalecer o futebol feminino na América do Sul, oferecendo mais jogos competitivos e oportunidades para seleções que ainda não possuem lugar assegurado no Mundial. O formato pretende aumentar a competitividade do calendário feminino.
Formato competitivo e impacto nas eliminatórias
Por se tratar de formato todos contra todos, a Liga das Nações Feminina promete ser mais dinâmica e intensa que a tradicional Copa América. O modelo garante mais visibilidade às seleções menores e eleva a qualidade da preparação das equipes rumo ao Mundial.
Portanto, embora a ausência da Seleção Brasileira possa surpreender, a justificativa é clara: o Brasil não precisa competir na Liga das Nações Feminina por já possuir classificação assegurada em razão da condição de sede do próximo Mundial em 2027. As rivais sul-americanas, por outro lado, terão caminho aberto para buscar sua vaga na etapa principal do torneio.
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