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Coronavírus

Buscando presença do público, Flamengo quer levar partida da Libertadores para outro Estado; entenda

Clube estuda mudanças no mando de campo para ter o apoio do torcedor; Brasília é o local mais cotado

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Foto: Fernando Torres/CBF

Com a liberação da Conmebol visando o retorno do público aos estádios a partir da fase de oitavas de final da Libertadores, o Flamengo já estuda mudar o local das partidas na competição para ter o apoio do seu torcedor. Como tal presença depende também do aval do governo local, o clube pensa disputar o jogo de volta das oitavas, contra o Defensa y Justicia, da Argentina, no dia 21, longe do Rio de Janeiro.

Por ora, ainda não existe um local definido pela diretoria rubro-negra, mas o plano em questão seria levar o duelo para Brasília, cidade que tem sido mais receptiva à ideia do retorno do público aos estádios. No Rio, o prefeito Eduardo Paes ainda mantém sua posição de não adiantar a questão. A presença de público na final da Copa América, no último sábado, por exemplo, foi um caso extraordinário, o que não agradou a equipe carioca.

“Se o prefeito trata o Flamengo diferente de outras entidades do futebol, se a ciência municipal é uma para uns e outra para o Flamengo, então caberá ao clube adotar as providências que julgar corretas. O Flamengo sabe fazer futebol melhor que ninguém, conhece a sua torcida e o estádio melhor que todos, e está pronto para fazer um belo jogo com todos os protocolos sanitários” – disse Rodrigo Dunshee de Abranches, vice geral e jurídico do Flamengo.

Eduardo Paes, após os problemas na final da Copa América entre Brasil e Argentina, no sábado, quando foi liberada 10% da capacidade de cada setor do Maracanã, declarou:

“Vou consultar as autoridades sanitárias do município para que decidam sobre público nos próximos jogos, mesmo limitado. Mas pelo que vi aqui e ali… – disse o prefeito, que acrescentou ter observado “mais problemas do que imaginava”.

A declaração de Paes se deu por conta dos problemas vistos na final da Copa América. Entre eles, as grandes aglomerações, os problemas na verificação dos exames PCR e a falsificação dos mesmos.

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