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Comentarista detona camisa vermelha na Seleção Brasileira: “Imbecilidade “
Ex-jogador repudia escolha inédita do novo uniforme reserva e cobra retorno da tradicional camisa azulA possível estreia de uma camisa vermelha como uniforme reserva da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026 gerou forte reação entre torcedores e ex-jogadores. Um dos críticos mais enfáticos foi o comentarista e ex-atacante Walter Casagrande, que classificou a decisão como “uma imbecilidade” e “um desrespeito” à história do futebol nacional.
Em sua coluna, Casagrande relatou que inicialmente pensou se tratar de uma brincadeira ou de uma terceira camisa, mas se mostrou indignado ao confirmar que a mudança é séria. “O mundo conhece o Brasil com a tradicional amarelinha ou a vitoriosa camisa azul, campeã em 1958. Não faz sentido colocar vermelho, que nem faz parte das cores da nossa bandeira”, afirmou.
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Segundo ele, a introdução da cor vermelha no uniforme da Seleção rompe com a identidade construída ao longo de décadas. “Quem pensou nessa indecorosa ideia não entende a importância da nossa história futebolística com o amarelo e o azul”, disse. Casagrande ainda ironizou: “Todo mundo respeita a nossa amarelinha. Agora vamos dizer o quê? Todo mundo respeita a nossa vermelhinha?”.
Camisa vermelha é polêmica
O novo modelo está sendo produzido pela Nike, fornecedora oficial da CBF, que define os uniformes com dois anos de antecedência, o que dificulta mudanças a curto prazo. A adoção do vermelho como cor principal do segundo uniforme tem causado controvérsia, já que a camisa azul é símbolo de conquistas e tradição.

Embora a decisão pareça irreversível, fontes indicam que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pode tentar reverter a escolha, solicitando um novo modelo em azul. No entanto, a Nike não é obrigada a acatar o pedido, o que pode gerar atrito entre a empresa e a entidade máxima do futebol brasileiro.