Esportes
CBF terá novas eleições presidenciais após afastamento de Ednaldo Rodrigues; veja data
Chapas devem ser registradas no período entre domingo (18) e terça-feira (20)
Vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Fernando Sarney, interventor nomeado pela Justiça, convocou novas eleições presidenciais. A escolha do mandatário acontecerá no domingo do dia 25 de maio, na sede da entidade, na Barra da Tijuca. Ou seja, 24 horas antes do começo de trabalho do técnico Carlo Ancelotti à frente da Seleção.
O edital com as regras e orientações terá a publicação feita neste sábado (17). Já as chapas que desejarem se registrar para concorrer ao pleito deverão se inscrever no período entre domingo (18) e terça-feira (20). Além do presidente, oito vices, três membros efetivos do Conselho Fiscal e três membros suplentes do Fiscal também serão eleitos. O mandato do quadriênio é de 2025 a 2029.
Sarney tornou-se interventor depois de nomeação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que pediu agilidade na chamada de novas eleições. O vice-presidente, então, convocou o evento em seu segundo dia de posse. Afinal, ocupou temporariamente o cargo no fim da tarde desta quinta (15).
Até então deposto, Ednaldo Rodrigues tenta reverter a decisão do afastamento da CBF no Supremo Tribunal Federal (STF). Fica a expectativa sobre a decisão de Brasília sair antes da realização do pleito, no domingo (25), o que poderia anular a votação.
Quem serão os próximos candidatos?
Antes da reeleição unânime de Ednaldo, no fim de março, Ronaldo Fenômeno chegou a ser postulante para a função de presidente da entidade. Porém, desistiu após falta de apoio das federações estaduais. Em 2023, Flávio Zveiter, ex-mandatário do SFT, e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista, colocaram-se como pré-candidatos.
Mas o panorama de hoje é diferente, já que nenhum deles deve, de fato, participar. As 19 federações que emitiram comunicado, nesta quinta (15), concordando com “a renovação e descentralização do futebol brasileiro” tendem a escolher um único candidato, em consenso. Sete delas, aliás, ficaram fora e não assinaram o manifesto – casos das de Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Tocantins, Amapá e Mato Grosso.