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Com ótima atuação de Diego Alves e brilho de Bruno Henrique, Flamengo vence o Barcelona-EQU e larga na frente na semifinal da Libertadores

Camisa 27, em noite inspirada, marcou duas vezes e decretou 2 a 0, no Maracanã

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Flamengo
(Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Flamengo vence o Barcelona-EQU por 2 a 0, no Maracanã, pela semifinal da Libertadores

(Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

Largou em vantagem! Em jogo com ótimas defesas de Diego Alves e noite inspirada de Bruno Henrique, além de boa estreia de David Luiz na zaga, o Flamengo confirmou o favoritismo dentro de seus domínios, venceu o Barcelona-EQU por 2 a 0, nesta quarta-feira (22), no Maracanã, pelo duelo de ida das semifinais da Libertadores, e agora pode empatar ou até perder por um gol de diferença, daqui a sete dias, no Estádio Monumental, no Equador. Se for derrota por dois, a decisão da vaga na final será disputada nas penalidades. O camisa 27, em duas oportunidades, marcou a favor dos cariocas.

O primeiro tempo começou bastante equilibrado, como era de se esperar em uma fase tão aguda quanto a atual. O Rubro-Negro foi quem assustou de início, aos 3 minutos, quando Vitinho pressionou a saída de bola de Burrai e fez o goleiro se atrapalhar todo, mandando à linha de fundo. Mas o time de Guayaquil cumpriu as expectativas, de uma postura ofensiva no Rio de Janeiro, e se lançou à frente, aos 6: após cobrança de escanteio de Damián Díaz, Mastriani chutou, Diego Alves executou linda defesa e deu rebote. Preciado pegou a sobra, finalizou e o arqueiro, novamente, salvou a abertura do placar.

O jogo seguiu igual entre as equipes. Isso porque, aos 8, Everton Ribeiro aproveitou bola à feição pelo lado direito da área e arriscou de canhota, de primeira, nas mãos do número 1 do Barcelona-EQU. Em resposta à investida carioca, os equatorianos criaram duas chances consecutivas, aos 10 e 11. Em um delas, Martínez lançou Castillo bem posicionado e o lateral soltou uma bomba cruzad, para nova intervenção do também camisa 1 da Gávea. Na sequência, Preciado encontrou Molina perto da meia-lua, livre, que arrematou rente à trave da baliza mandante.

A partir daí, o Flamengo passou a pressionar cada vez mais e controlar as ações, diminuindo a posse dos adversários e acuando o oponente no setor defensivo. Até que aos 21 a sintonia da duple Gabigol e Bruno Henrique funcionou, assim como em outros tempos. O centroavante cruzou pela faixa direita e achou o ponta por trás da marcação, sozinho. O antigo Rei da América saltou, cabeceou firme, na diagonal, e matou Burrai, jogando no fundo das redes e inaugurando a contagem no Maracanã.

Entretanto, apesar do tento sofrido, o grupo de Guayaquil não se deu por vencido e ameaçou empatar, aos 25, no momento em que Mastriani concluiu próximo ao círculo da cal, porém, para fora. O Rubro-Negro, do lado contrário, continuou forte no campo de ataque e explodiu duas bolas no travessão, com ótima testada de Bruno Henrique, no segundo pau, e em bela finalização de Andreas Pereira, inesperada e de longa distância. A blitz surtiu efeito e, aos 37, os donos da casa ampliaram a vantagem: em contra-golpe rápido, engata contra-ataque rápido, Gabigol recebeu e já esticou a Vitinho. O número 11 tocou rasteiro e BH apenas teve o trabalho de empurrar, deixando Burrai no chão.

Na volta do intervalo, o time da Gávea retornou concentrado e com superioridade numérica, uma vez que Molina acabou sendo advertido com dois cartões amarelos e, consequentemente, expulso, nos acréscimos, por cometer falta dura no meio. E os visitantes, com um a menos, mudaram de postura em relação à etapa inicial e recuaram, de modo a tentar sair e aproveitar somente os espaços deixados pelos cariocas. A equipe do Equador, inclusive, até levou perigo nos primeiros segundos, quando Carcelén chutou bem e obrigou Diego Alves a trabalhar de novo.

Só que, a partir dessa altura da partida, o ritmo de jogadas criadas diminuiu consideravelmente e os mandantes passaram a administrar o confronto, girando a bola de um lado ao outro e influenciando no balanço e maior cansaço dos comandados do técnico Fabián Bustos. Enquanto isso, o Rubro-Negro seguiu construindo, mesmo que em marcha mais lente, e quase fez o terceiro, aos 3, em boa cabeçada de Vitinho e arremate para fora de Andreas, no rebote; e aos 16, novamente do pés do Bruno Henrique, travado pela zaga na momento certo. Em seguida, aos 25, Gabigol também tentou, ao ser encontrado por Renê na área e testar por cima do travessão, sem mira.

Os donos da casa até continuaram exercendo bastante pressão nos equatorianos, entretanto, os últimos passes e conclusões no acabamento dos lances não estavam com tanta precisão, e, com o tempo, o grupo do treinador Renato Gaúcho foi sentindo o cansaço. O Barcelona-EQU, ao passo que comprimia a liberdade dos jogadores cariocas, ainda teve a chance de ter igualdade numérica em campo, já que Léo Pereira recebeu vermelho por dar uma cotovelada no rosto de León. Instantes antes do apito final, o Flamengo teve escanteios e faltas a favor para cobrar, porém, não sem sucesso e o placar terminou com 2 a 0.

 

 

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