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Coronavírus

Comitê Organizador revela corte superior a R$ 1 bilhão nos gastos com a realização do evento

Novo orçamento previsto após adiamento só deve ficar pronto em dezembro

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(Foto: Reprodução)

O Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio anunciou nesta quarta-feira (07) o corte de US$ 280 milhões , mais de R$ 1,5 bilhão, nos gastos com a realização do evento. O valor corresponde a uma economia de 2,5% em relação ao montante inicial previsto.

Por enquanto, ainda não se sabe o quanto de gastos extras serão gerados com o adiamento dos jogos por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Nos últimos dois meses fizemos estimativas, mas ainda estamos calculando o novo custo total e não podemos apresentar um número final. Vai depender das medidas que tomaremos contra o coronavírus. Se esta economia de R$ 1,5 bilhão vai ser suficiente para equilibrar os novos gastos? Ainda não sabemos.”

O corte já estava previsto e outros ainda podem acontecer. A ideia do país para que os gastos com o adiamento não se tornem um problema é realizar o evento adotando métodos simples para que tudo possa sair dentro do planejado sem causar danos aos cofres do país ou do COI.

Segundo um estudo da Universidade de Oxford, os japoneses tinham divulgado um orçamento de US$ 7,3 bilhões (mais de R$ 40,3 bilhões na cotação de hoje) quando Tóquio foi eleita cidade-sede, em 2013. Com o adiamento das Olimpíadas para 2021, esse custo estaria em torno US$ 15,84 bilhões (pouco mais de R$ 88,26 bilhões). O valor é superior aos US$ 14,95 bilhões (R$ 83,3 bilhões) gastos nos Jogos de Londres 2012, até então os mais caros da história.

Adiadas para 2021, as Olimpíadas serão realizadas entre 23 de julho a 8 de agosto e as Paraolimpíadas de 24 de agosto a 5 de setembro.

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