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Coronavírus

Conmebol e Fifa não conseguem assegurar a realização dos próximos jogos das eliminatórias; entenda

Atletas que atuam na Europa podem não ser liberadores para viajarem; variante brasileira do coronavírus é o maior medo

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(Foto: Reprodução/Conmebol.com)

(Foto: Reprodução/Conmebol.com)

A Fifa e a Conmebol tentarão resolver nesta quinta-feira (04) um problema que ameaça a realização da segunda rodada das Eliminatórias, marcada para a última semana deste mês. Isso por que existe a preocupação quanto aos jogadores europeus, que podem não serem liberados para defenderem suas seleções na América do Sul. Tudo isso por conta da nova variante brasileira do coronavírus.

De acordo com alguns dirigentes, alguns países europeus olham para a América do Sul como os países que estão em uma “lista vermelha”. Por ora, nenhuma das entidades consegue confirmar se os jogos das eliminatórias serão ou não realizados, já que, não se sabe, se os atletas serão liberadores para deixarem o clube ou os países europeus.

Recado de Londres para os viajantes:

Se você esteve ou passou por qualquer um dos países listados abaixo nos 10 dias anteriores, sua entrada no Reino Unido será recusada. Se você for um cidadão britânico ou irlandês, ou for residente no Reino Unido, deverá ficar em quarentena em um hotel por 10 dias.

É esse tipo de restrição que os dirigentes de futebol tentam convencer os governos a derrubar. Para piorar a situação, continua o clima de hostilidade velada entre cartolas da Conmebol e da Fifa. A entidade sul-americana entende que a Fifa precisa apresentar uma solução para o problema.

Foto: Reprodução (Twitter/Fifa)

O adiamento da rodada dupla de março seria trágico para o calendário, que já não tem mais datas disponíveis até a Copa do Mundo do Catar, a ser realizada entre novembro e dezembro de 2022. Para deixar tudo ainda mais difícil, em junho e julho deste ano haverá uma Copa América – torneio oficial, do calendário da Fifa, para a qual os clubes são obrigados a liberar jogadores.

Por isso, o que a Conmebol quer, de qualquer maneira, é a realização dos jogos em março – de preferência com a presença dos “europeus”. Um dos argumentos já apresentados pelos cartolas sul-americanos é que o índice de contágio nos jogos das Eliminatórias realizados em outubro e novembro do ano passado foi de apenas 2% – “nós sabemos fazer as coisas” é a mensagem que se pretende passar. Todas as partes envolvidas esperam encontrar uma solução nesta quinta-feira.

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