Conselho Deliberativo aprova inclusão da SAF no Estatuto do Vasco

O Vasco cumpriu o primeiro de quatro “ritos” necessários até o acordo definitivo com a 777 partners. Na noite da última quinta-feira (24), o Conselho Deliberativo aprovou, na Sede Náutica da Lagoa, a inclusão da SAF no Estatuto vascaíno. Foram 166 votos a favor e apenas três contra, além de cinco abstenções.

O Estatuto antigo dizia apenas que o Vasco era uma instituição sem fins lucrativos que podia fundar filiais em outros países. A partir de agora, o clube se movimenta para o segundo e próximo passo será através da Assembleia Geral, que marcará uma reunião para que os sócios possam ratificar ou não essa decisão.

Na última metade do processo, durante os terceiro e quarto passos, novas reuniões serão realizadas no Conselho Deliberativo e também na Assemblei Geral, onde será discutido a constituição da SAF vascaína e também a proposta da 777 partners.

Clima de confusão:

Ao contrário da reunião de duas semanas atrás, quando o rito da SAF foi aprovado, a sessão desta quinta teve clima quente. Aberto com 182 conselheiros, o encontro encerrou com 174, já que oito deles se retiraram do plenário em forma de protesto.

Em determinado, Carlos Fonseca, presidente do Conselho Deliberativo, convocou uma votação para encerrar o debate sobre as mudanças do Estatuto e pular diretamente para a votação. O conselheiro Sérgio Frias, que aguardava para falar, se irritou e iniciou uma discussão com Fonseca, que, por sua vez, solicitou ajuda da segurança para retirá-lo do plenário. No fim, não foi necessário, já que Sérgio foi embora por conta própria.

Junto com ele, que é um dos principais nomes de oposição à SAF, saíram outros sete conselheiros: Aníbal Mendonça de Magalhães, Itamar Ribeiro de Carvalho, Alberto Pereira dos Santos, Gilberto de Almeida Pinto, Horácio Gilberto Cortinhas Neto, Jorge Dias Vieira e Ricardo Pereira de Vasconcelos.