Flamengo
Primeira audiência do caso de acidente no Ninho do Urubu ouve 21 testemunhas
Réus Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração e Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, estiveram na audiência
A primeira audiência do caso do incêndio do Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019, que vitimou 10 adolescentes das categorias de base do Flamengo, foi realizada nesta sexta-feira (18).
Os réus Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração e Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, estiveram na audiência. Os outros seis réus, Antonio Marcio Mongelli Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo; Marcelo Maia de Sá, engenheiro do Flamengo; Claudia Pereira Rodrigues, Danilo da Silva Duarte, Fabio Hilario da Silva e Weslley Gimenes – todos da empresa que forneceu os contêineres – estiveram ausentes, resultando na decretação de revelia pelo juízo. A revelia, no contexto penal, significa que o processo continuará sem a presença desses réus e não altera o ônus da prova.
Ao todo, oito réus, entre ex-dirigentes do Flamengo, profissionais responsáveis pelo fornecimento de contêineres e manutenção do sistema de refrigeração respondem por incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave.
21 testemunhas foram ouvidas e ainda serão ouvidos outros, como o atual presidente do flamengo, Rodolfo Landim, que tinha acabado de assumir o mandato do clube quando o acidente aconteceu.
Todas as dez vítimas do incêndio no alojamento eram jovens de 14 a 16 anos e faziam parte da base do Flamengo.