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Cinco clubes do Brasileirão emitem nota oficial em conjunto sobre assunto polêmico

Atlético-MG, Botafogo, Palmeiras, Athletico-PR e Chapecoense reacendem debate acerca dos tipos de gramados do futebol nacional

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Os estádios mais modernos e tecnológicos do Brasil que impressionam o mundo
Arena MRV - Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

Nesta quinta-feira (11), cinco clubes da elite do Campeonato Brasileiro publicaram nota oficial em defesa do gramado sintético no futebol. São os casos de Atlético-MG, Athletico-PR, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras, todos com campos artificiais em seus estádios. O argumento, aliás, é de que o piso de plástico acaba sendo melhor em relação aos naturais que apresentam más condições. O comunicado busca reforçar, segundo a opinião dessas instituições, a necessidade da manutenção do tipo de grama fabricada.

“Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais”, diz o início da manifestação, que complementa em seguida falando da realidade do país.

Nilton Santos
(Foto: Divulgação/Botafogo)

“Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada”, enfatiza a nota.

O posicionamento dos cinco clubes acontece dois dias depois de o Flamengo solicitar à CBF a saída dos gramados sintéticos do Brasileirão. Proposta que menciona uma transição. Ou seja, o Rubro-Negro deseja que todos os campos artificiais saiam de cena na elite nacional até o fim de 2027. Enquanto, na Série B, até o final de 2028. Assim, a solicitação daria tempo hábil para que os participantes possam se adequar. A entidade, porém, ainda não tomou nenhuma decisão.

Campeonato Brasileiro com 30% de gramados sintéticos na Primeira Divisão?

Além de Atlético-MG, Athletico-PR, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras, a Primeira Divisão da próxima temporada ainda pode ter o 6° time com o chamado piso de plástico. Afinal, São Januário entrará em reforma e o Vasco tem acordo com o Botafogo para atuar no Nilton Santos durante o período de obras. Então, mais de 1/4 das equipes passariam a receber os jogos em campos não naturais.

Confira a nota completa dos cinco clubes

Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais.

Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.

Também reiteramos que um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país.

É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos.

O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto.

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