Campeonato Brasileiro
Samir Xaud faz alerta sobre grupo do Brasil na Copa e surpreende ao falar de arbitragem
Presidente da CBF comenta desafios do Grupo C no Mundial de 2026 e detalha mudanças urgentes na arbitragem brasileira
O presidente da CBF, Samir Xaud, comentou sobre o grupo do Brasil na Copa 2026 e reforçou a confiança no trabalho realizado pela Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti. As declarações foram dadas durante o Prêmio Brasileirão 2025, realizado nesta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro.
O sorteio da fase de grupos colocou o Brasil no Grupo C, ao lado de Marrocos, Haiti e Escócia. Os jogos acontecerão em Nova Iorque, Philadelphia e Miami, todos em solo norte-americano. Segundo Xaud, a equipe está preparada para enfrentar qualquer adversário e o foco é total na busca pelo hexa.
“O Brasil não escolhe adversário. Quem vier, nós temos que superar. Acredito muito no elenco e no trabalho da comissão técnica”, afirmou o presidente, destacando também a importância de iniciar a preparação com antecedência para minimizar desgastes e favorecer o entrosamento do grupo.
Arbitragem passa por modernização
Além da Copa, Samir Xaud também abordou o processo de requalificação da arbitragem brasileira, um dos temas mais sensíveis do futebol nacional nos últimos anos. Segundo ele, a falta de investimentos em gestões anteriores comprometeu a evolução do quadro de árbitros.
“Pegamos uma arbitragem sem investimento por muitos anos. Desde o primeiro mês de gestão, começamos a olhar para a área com outros olhos”, explicou o dirigente, ressaltando que ações de educação continuada, capacitação técnica e modernização do VAR já estão em andamento.
Investimentos estruturais
O presidente destacou que a CBF iniciou um programa de atualização tecnológica para implementar ferramentas mais eficientes no uso do árbitro de vídeo, além de cursos obrigatórios de reciclagem para árbitros da Série A e B. Ele projetou que os primeiros resultados devem surgir já no início da próxima temporada.
Com a proximidade da Copa e a pressão por resultados, Xaud reforçou que a Seleção e a arbitragem caminham em direções paralelas, mas igualmente prioritárias. “O que foi plantado nesses primeiros seis meses será colhido em breve”, concluiu.