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“Isso não existe”: fala de Léo Jardim ao árbitro vem à tona
Goleiro do Vasco alegou dores, mas árbitro interpretou como cera e aplicou segundo amareloA expulsão de Léo Jardim, goleiro do Vasco, no empate por 1 a 1 com o Internacional, no último domingo (27), pelo Brasileirão, segue gerando debate. Uma leitura labial feita pelo dublador Gustavo Machado, especialista em analisar lances polêmicos do futebol, revelou detalhes da conversa entre o atleta e o árbitro Flávio Rodrigues de Souza, momentos antes do segundo cartão amarelo.
Segundo a leitura, Léo Jardim alegava estar com dores e pedia atendimento médico:
— Traz o spray — disse o goleiro ao médico vascaíno.
— Levanta agora — respondeu o árbitro.
— Só vou passar o spray. Estou com dor. Mano, isso não existe. Você não pode fazer isso. Não estava enrolando — justificou Léo Jardim.
— Eu vi tudo — rebateu o juiz, antes de aplicar o vermelho.
Por que Léo Jardim foi expulso?
O primeiro cartão amarelo foi aplicado aos 24 minutos do segundo tempo, por cera, enquanto o Vasco vencia por 1 a 0. Já aos 38 minutos, com o Internacional pressionando pelo empate, Léo caiu novamente no gramado alegando dores. Para o árbitro, era uma tentativa de atrasar o jogo, e ele aplicou o segundo amarelo — resultando na expulsão direta do goleiro.

Qual foi a reação do Vasco após a expulsão?
A decisão causou revolta entre os jogadores do Vasco, que cercaram o árbitro em campo. Mesmo com os protestos, Flávio Rodrigues manteve a expulsão. Com um jogador a menos, o time carioca acabou sofrendo o gol de empate aos 46 minutos, marcado por Johan Carbonero.
Após o apito final, a diretoria vascaína divulgou uma nota oficial, classificando a arbitragem como “desastrosa” e questionando a frequência de erros contra o clube. O comunicado também pediu o afastamento imediato do árbitro Flávio Rodrigues.
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