Esportes
Vôlei: Zé Roberto aponta brasileira como melhor do mundo
Treinador prevê evolução do time brasileiro visando Los Angeles 2028
Apesar da medalha de bronze no Mundial de Vôlei feminino, o técnico Zé Roberto Guimarães destacou motivos para o Brasil se orgulhar. Além da evolução do time brasileiro, o fato do país ter a melhor jogadora da atualidade.
Na visão do treinador, a ponteira Gabi, de 31 anos, é a melhor jogadora do mundo na categoria. Ela, inclusive, foi eleita a melhor da posição na competição, ao lado da japonesa Mayu Ishikawa.
“Gabi deu um show. Se você pegar na posição em que ela joga, o que faz, é um absurdo. O que comandou o time, se dedicou, focou, chamou as outras… absurdo. Eu tenho que tirar o chapéu, porque, além de uma ótima capitã, Gabriela Guimarães é a melhor jogadora do mundo disparada” – disse Zé Roberto.

Gabi Guimarães ainda foi a segunda maior pontuadora do torneio, somando 142 bolas no chão, ficando atrás apenas de Melissa Vargas, da Turquia, que anotou 151 pontos.
O “Dream Team” do Mundial foi formado pela líbero De Gennaro, da Itália; a oposta Vargas, da Turquia; a levantadora e MVP Orro, da Itália; Gabi e Ishikawa, do Japão como ponteiras; além das centrais Erdem, da Turquia, e Danesi, da Itália.
Aos 31 anos, a capitã brasileira vive o auge da carreira e é uma das grandes promessas do Brasil para os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles.
Crescente anima Zé Roberto
O terceiro lugar no Mundial foi um bom resultado na visão de Zé Roberto Guimarães, que fez questão de valorizar a evolução do time brasileiro, mas ainda admite a necessidade de melhorias.
Nomes como Júlia Kudiess e Diana, que formaram a dupla de centrais que liderou o ranking de bloqueios, Júlia Bergmann, uma das melhores no fundamento da recepção, e Marcelle, destaque como a líbero titular da seleção, encheram os olhos do treinador.
O torneio foi a primeira grande competição no ciclo que corresponde aos jogos de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028. Até lá, a margem de crescimento é muito grande.
O vôlei feminino do Brasil não conquista uma medalha de ouro desde 2017, quando venceu o Grand Prix. Desde então, foram dois bronzes (Olimpíadas e Mundial) e duas pratas (Mundial e Liga das Nações).
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