Esportes
Jornalista compara mulher narrando futebol a “boi berrando”
O choque de gerações que Osires Nadal não acredita que o Brasil está pronto para encarar
Nos últimos anos, a presença feminina na narração esportiva, especialmente no futebol, tem aumentado significativamente. Essa mudança reflete uma transformação social em diversos campos profissionais, promovendo igualdade de oportunidades para todas as pessoas, independentemente de gênero. No entanto, essa inclusão ainda enfrenta resistência por parte de alguns setores da sociedade, como evidenciado por comentários de figuras renomadas do jornalismo esportivo.
O jornalista paranaense Osires Nadal expressou opiniões controversas ao criticar a participação de mulheres como narradoras de futebol. Durante uma entrevista, Nadal comparou a habilidade das mulheres na narração esportiva a um “boi berrando”, afirmando que futebol não é uma área para mulheres, mesmo no seu próprio segmento feminino. Tais declarações geraram respostas intensas e críticas de organizações dedicadas à igualdade de gênero.
Quais são os desafios enfrentados pelas mulheres na narração esportiva?
Mulheres no jornalismo esportivo enfrentam diversos desafios, incluindo o preconceito enraizado e o ceticismo em relação às suas capacidades. Apesar dos avanços, ainda existe a percepção de que o esporte, especialmente o futebol, é um território masculino. Isso se traduz em descreditação e oportunidades limitadas para as mulheres que buscam posicionar-se nesse ramo.
Falas como as de Nadal contribuem para perpetuar estereótipos negativos, desconsiderando a evolução e o talento de muitas profissionais. Organizações como o Sindicato dos Jornalistas do Paraná e a Federação Nacional dos Jornalistas têm trabalhado para confrontar esses preconceitos, emitindo notas de repúdio e promovendo a ética e a inclusão no jornalismo.
O Que Está Por Trás da Resistência à Narração Feminina?
O argumento de que a narração esportiva feminina é motivada por razões econômicas é outro ponto levantado por críticos. Alegações de que narradoras seriam escolhidas por custarem menos do que seus colegas masculinos reflete um desconhecimento sobre as motivações reais por trás dessa escolha. Muitas emissoras consideram a diversificação de vozes e perspectivas como um meio de enriquecer sua audiência e promover a inclusão.
Fernando Alves
23 de setembro de 2025 em 18:56
Votou no inelegível e condenado, né?
Camargo Antonio
23 de setembro de 2025 em 18:13
Elas deveriam ser deixadas para narraram jogos femininos e não os jogos masculino. Não é preconceito, mais é invadir aquilo que é uma tradição dos homens. É como se os homens invadissem uma programação que as mulheres mais gostam. Para nós homens fica estranho os jogos serem narrados por mulheres, e tira um pouco da emoção que nós os homens sentimos quando assistimos o jogo do nosso time com narração masculina, novamente não é preconceito é só uma opinião. O futebol feminino está ai para elas narrarem, só em vez disso as emissoras de TV colocam homens para narrar, vai entender!!!