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Copa do Brasil

Mais uma goleada! Flamengo atropela o Grêmio com um a menos e tem larga vantagem nas quartas da Copa do Brasil

Mesmo com Isla expulso na etapa inicial, Rubro-Negro faz 4 a 0, em Porto Alegre

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Flamengo goleia o Grêmio por 4 a 0 pelas quartas de final da Copa do Brasil
(Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Flamengo goleia o Grêmio por 4 a 0 pelas quartas de final da Copa do Brasil

(Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Atropelo! Na base da inteligência e da estratégia, o Flamengo, com um a menos durante praticamente metade do jogo, superou as adversidades, atuou em cima dos contra-ataques, goleou o Grêmio por 4 a 0, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pelo duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, e está com um pé na semifinal da competição de mata-mata, construindo larga vantagem para a volta, agendada para o dia 15 de setembro, no Maracanã. Bruno Viana, Michael, Rodinei e Vitinho fizeram os gols. Com a vitória, o time de Renato Gaúcho pode perder por até três de diferença, no Rio de Janeiro, que garantirá a presença na fase seguinte, na qual o adversário sairá do embate entre Athletico-PR e Santos.

O primeiro tempo, apesar de quase nenhuma finalização à gol, mas muitos chutes para fora, foi bastante movimentado e pobre do ponto de vista de criação do lado rubro-negro, que só começou a armar jogadas no final da etapa. Os gaúchos, ao contrário, controlaram as principais ações e assustaram Diego Alves várias vezes, porém, sem pontaria para fazer a bola entrar. Logo nos segundos iniciais, Villasanti arriscou de longe, Borja aproveitou o rebote dentro da área e finalizou, só que sem ângulo. Não demorou muito e a resposta carioca veio, com Bruno Viana: aos 7, Arrascaeta cobrou falta e o zagueiro apareceu, de cabeça, mandando bem longe da baliza de Gabriel Chapecó.

A partir daí, o Tricolor passou a dominar o confronto. Ex-Flamengo, Rafinha, aos 11, avançou com a posse, fez fila nos adversários, e deixou em Douglas Costa pela faixa direita do campo de ataque. O camisa 10, sem hesitar, pegou de primeira com a canhota e isolou por cima do travessão, sem perigo. Na sequência, os donos da casa armaram a melhor chance até então. Alisson viu Borja sozinho, tabelou com o centroavante e arrematou de bico, com a perna ruim. A tentativa saiu rente à trave dos visitantes e, por pouco, o placar não foi inaugurado.

Depois, o duelo, sob muita chuva em Porto Alegre, ficou truncado e com ambas as equipes se preocupando com o setor defensivo. Após um período sem grandes emoções, o Rubro-Negro acordou e se lançou à frente, construindo três boas possibilidades consecutivas. Aos 34, Arrascaeta recebeu de Filipe Luís e chutou forte de fora da área, mas sobre à meta de Gabriel Chapecó. Em seguida, Everton Ribeiro aproveitou a sobra perto da meia-lua e concluiu, porém, errou o alvo e jogou à esquerda do gol. Terminando as oportunidades, Bruno Henrique livrou-se, com categoria, da marcação e finalizou rasteiro, para intervenção em dois tempos do goleiro.

No fim, se a partida já não parecia a favor dos comandados do técnico Renato Portaluppi, pela falta de criatividade e eficiência, a situação tornou-se ainda pior. Isso porque Isla, que havia recebido cartão amarelo, fez nova falta dura em Alisson, parando contra-golpe perigoso dos gaúchos, tomou o segundo e acabou sendo expulso pelo árbitro. O juiz ainda foi consultado pelo VAR e manteve a decisão original. Como consequência, a pressão gremista aumentou e Ferreirinha, nos acréscimos, quase abriu o marcador, quando Rafinha cruzou e o jovem ponta arriscou, de primeira, por cima da baliza de Diego Alves.

Na volta do intervalo, o Flamengo retornou mais ligado e concentrado no confronto, apesar de ter um a menos em campo. Logo aos 3 minutos, após substituições, Michael ajeitou pela faixa esquerda do gramado, cortou e chutou bem, obrigando Gabriel Chapecó a voar para espalmar e evitar o tento rubro-negro. Os cariocas seguiram em cima, aproveitaram as saídas rápidas e, aos 7, inauguraram o placar: depois de cobrança de escanteio, a bola passou por todo mundo e Bruno Viana dominou. O camisa 30 aparou, arrematou de direita e conclusão desviou em Rafinha, entrando no fundo das redes.

A partir daí, o Tricolor lançou à frente e até criou possibilidades reais de empate. Aos 9, Alisson mandou uma bomba no travessão de Diego Alves e, por pouco, não iniciou uma reação dos mandantes na Arena. Borja, bastante participativo, também cabeceou firme, aos 20, entre Gustavo Henrique e Bruno Viana, e goleiro pulou na trajetória da testada para jogar na direção da linha lateral. Enquanto o time de Felipão tentava igualar a contagem, na base da vontade e da superioridade numérica, a equipe da Gávea postava-se muito bem atrás e não deixava os donos da casa com liberdade.

Perto do fim, o Flamengo, de forma eletrizante, fechou o caixão e demonstrou toda a sua força ofensiva. Aos 39, Vitinho ficou com a sobra próximo à meia-lua e enfiou lindo passe para Michael, pelo meio da zaga, na direita. O ex-atacante do Goiás, livre, dominou e fuzilou rasteiro no sentido de Gabriel Chapecó, que nada pôde fazer para intervir. O Grêmio sentiu o segundo gol dos visitantes e, abatido, desorganizou-se taticamente. Rodinei, aos 45, aproveitou o desarranjo gaúcho e marcou o terceiro: novamente, Vitinho viu o companheiro completamente sozinho na área, cruzou e o número 20 testou para o chão, na bochecha da rede. Já nos acréscimos, com Vanderson também expulso, assim como Isla na etapa inicial, o próprio camisa 11 cobrou um pênalti, dado por carrinho em cima de Michael, e selou o placar: 4 a 0 em Porto Alegre.

Agora, com mais uma goleada sob o comando de Renato Gaúcho, o Rubro-Negro terá de dar uma pausa no pensamento destinado à Copa do Brasil e virar de novo a chave e as atenções ao Campeonato Brasileiro. Os cariocas irão pegar o Santos, no sábado (28), às 19h, na Vila Belmiro, pela 18ª rodada da Série A. Se vencer e o Bragantino tropeçar, a equipe da Gávea pode entrar no G-4 da competição nacional, já que atualmente, ocupa a quinta colocação da tabela de classificação, com 28 pontos e dois jogos a menos que os seus concorrentes.

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