Esportes
“Não estava feliz”, Messi reencontra o PSG após dois anos de polêmicas e adeus tenso
Craque argentino enfrenta ex-clube pela primeira vez após passagem marcada por títulos, críticas e frustração
Dois anos depois, Lionel Messi reencontra o Paris Saint-Germain, clube onde viveu uma das fases mais conturbadas da carreira. O confronto entre Inter Miami e PSG, neste domingo (30), às 13h, em Atlanta, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, marca o primeiro duelo do craque argentino contra um ex-clube.
Messi atuou por duas temporadas no PSG, entre 2021 e 2023, período em que conquistou três títulos: dois Campeonatos Franceses e uma Supercopa da França. Apesar das conquistas, sua passagem ficou marcada por desgaste interno, vaias da torcida e frustração por não conquistar a Champions League — grande sonho do clube com a sua contratação.
Por que a relação entre Messi e PSG terminou de forma amarga?
Em entrevista à Apple Music, o argentino revelou que não foi feliz em sua passagem pela capital francesa:
“Foram dois anos em que eu não desfrutei, não estava feliz no dia a dia, no treinamento, nos jogos”, declarou.
A situação piorou após a conquista da Copa do Mundo de 2022 com a Argentina. Messi alegou que foi o único jogador campeão mundial do elenco argentino que não recebeu reconhecimento formal do clube. O presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, se justificou à época:
“Com todo o respeito: somos um clube francês.”

O que levou ao fim definitivo da relação com o clube?
O episódio decisivo foi em maio de 2023, quando Messi viajou sem autorização para a Arábia Saudita. A atitude resultou em uma multa disciplinar e selou o rompimento. No mês seguinte, o PSG anunciou sua saída oficial ao término do contrato.
Livre no mercado, Messi escolheu o Inter Miami como novo destino, mesmo tendo propostas do Barcelona e do Al Hilal, da Arábia Saudita. Optou por um novo desafio em um clube modesto, cercado de amigos como Suárez e Busquets, com o objetivo de revolucionar o futebol norte-americano.
O reencontro com o PSG tem peso emocional para Messi?
Acostumado a imaginar cenários antes dos jogos, Messi chega para este duelo carregando um peso emocional inédito: encarar pela primeira vez o clube que o contratou como símbolo de um projeto milionário — mas que não conseguiu fazê-lo feliz, nem realizar seu maior objetivo coletivo.