Morre Cláudio Mortari, ícone do basquete brasileiro, aos 77 anos

Faleceu Cláudio Mortari nesta quinta-feira (25), em São Paulo, aos 77 anos. O treinador vinha enfrentando problemas de saúde nos últimos meses, e a morte foi confirmada pela família por meio das redes sociais oficiais. A causa do óbito não foi divulgada.

Passagem marcante pela seleção brasileira

Ao longo de sua trajetória, Mortari comandou a seleção brasileira de basquete nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980. Na ocasião, ele liderou a equipe em um período de renovação e ajudou a consolidar o Brasil como força competitiva no cenário internacional.

Carreira vitoriosa nos clubes

Além da seleção, Cláudio Mortari construiu uma carreira extensa e vencedora em clubes tradicionais. Ele passou por Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Pinheiros, Sírio e Bradesco, sempre deixando sua marca pela disciplina tática e formação de atletas.

Conquista histórica pelo Sírio

Entre tantos títulos, o ponto mais alto da carreira foi a conquista do Mundial de Clubes de 1979, com o Sírio, em São Paulo. A campanha entrou para a história do basquete nacional e projetou Mortari definitivamente como um dos grandes técnicos do país.

Números impressionantes de títulos

Ao todo, Mortari acumulou cinco títulos brasileiros, oito campeonatos paulistas, além de um título carioca, três sul-americanos de clubes campeões, a Liga das Américas e a Copa Brasil Sul, reforçando sua importância no desenvolvimento da modalidade.

Início precoce como treinador

Nascido em São Paulo, Cláudio Mortari teve carreira curta como jogador. Ainda jovem, optou por se dedicar à função de treinador, iniciando seu trabalho nas categorias de base do Palmeiras em 1969. Em 1976, assumiu o time profissional do clube.

Legado familiar e continuidade

Mortari também deixa um legado familiar no esporte. Ele é pai de Bruno Mortari, treinador que comandou o São Paulo em sua última participação no NBB (Novo Basquete Brasil), dando continuidade ao nome da família nas quadras.