Esportes
A dura opinião de Galvão Bueno sobre a camisa vermelha da Seleção
Galvão Bueno e ex-jogadores comentam a possível mudança na cor histórica do uniforme brasileiro
A possível alteração da tradicional camisa azul da Seleção Brasileira para a cor vermelha na Copa do Mundo de 2026 gerou forte indignação entre nomes históricos do futebol. Durante seu programa na Band, Galvão Bueno classificou a mudança como um “crime” e uma “ofensa sem tamanho” à história da equipe.
“Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime. Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da Seleção, em acordo com a CBF, para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e vai ter uma vermelha. O que isso tem a ver com a história? Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro”, disse Galvão.
Por que a mudança de cor da camisa gerou tanta revolta?
Além de Galvão, outros ex-jogadores como Casagrande, Paulo Roberto Falcão e Ricardo Rocha também manifestaram repúdio à ideia. Casagrande criticou duramente: “É um horror. Não vejo motivo para mexer na nossa história dessa maneira. A nossa tradição está nas cores da bandeira”.

Falcão lembrou a tradição da camisa azul, citando seu uso nos Jogos Olímpicos de 1972, enquanto Ricardo Rocha classificou a possível troca como uma “falta de respeito”.
O que mais deve mudar no uniforme da Seleção?
As mudanças não se restringem à cor. O segundo uniforme da Seleção também deve trocar o tradicional logo da Nike pelo símbolo da marca de Michael Jordan, pertencente ao mesmo grupo empresarial. O primeiro uniforme, no entanto, seguirá com o tradicional design nas cores verde e amarelo.
Tradicionalmente, o Brasil utiliza a cor azul em seu segundo uniforme, embora também tenha experimentado o branco em 2019 e o preto em ações contra o racismo. Desde 1996, a Nike é a fornecedora oficial dos uniformes da Seleção Brasileira, sucedendo marcas como Umbro, Topper, Adidas e Athleta.