Esportes
Multicampeã vive o luto e o sonho de ganhar a Superliga aos 40
A líbero disputará a final da Superliga Feminina de Vôlei aos 40 anos
Uma atleta de alto nível é construída por diversas histórias. E Léia, talvez, esteja vivendo uma das mais experiências mais antagônicas da carreira. A líbero disputará a final da Superliga Feminina de Vôlei aos 40 anos sendo uma das destaques do Bauru, ao mesmo tempo que lida com a morte do pai, que ocorreu no início de abril. Quinta passadora mais eficiente da competição (63,72%), Léia venceu o torneio três vezes pelo Minas, equipe em que é idolatrada.
No Bauru, ela é pilar do time que sonha com seu primeiro título do campeonato na história. Nesta quinta-feira (1º/5), às 15h45, a equipe fará clássico com o Osasco pela final da Superliga, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Assim como Dani Lins, levantadora campeã olímpica em Londres 2012, as atletas têm 40 anos e lideram o Bauru em busca da conquista. Porém, a idade não é levada em consideração por Léia.
O luto recente
Só que a longa e vitoriosa carreira de Léia ganhou um capítulo triste em meio à caminhada rumo à decisão da Superliga 2024/25. No segundo jogo das quartas de final, diante do Fluminense, no Rio de Janeiro, em 3 de abril, Léia sofreu com duro baque da morte do pai, Jaime. Para ir ao enterro, ela precisou de ajuda de dirigentes do clube paulista para conseguir chegar a tempo. Uma semana depois, a líbero voltou à ação e, em meio ao luto, teve grande atuação no terceiro jogo contra o Flu, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e foi eleita a melhor em quadra.
A classificação à semifinal somada ao drama pessoal resultou em uma entrevista emocionante após a partida.
E menos de um mês depois a morte do pai, a líbero jogará uma das partidas mais importantes da carreira.