Esportes
Nadadora portuguesa é suspensa por motivo surpreendente
Atleta não poderá disputar competições oficiais por cinco anos
A Federação Internacional de Natação (World Aquatics) decidiu suspender a nadadora portuguesa Hannah Caldas pelo período de cinco anos. O motivo foi a recusa da atleta em realizar um teste de verificação de sexo. O exame era uma exigência para competir no 2024 Masters World Championships, na categoria sênior feminina.
Com a suspensão, Hannah não poderá disputar todas as provas femininas pelos próximos cinco anos. Ou seja, ela só terá condições de legais de disputar uma competição oficial em 2030.
De acordo com o comunicado da Federação de Natação de Nova Iorque, a solicitação do exame se deu com o intuito de confirmar a conformidade com as regras de política de gênero da entidade.
“Durante a investigação, foi pedido que a senhora Caldas se submetesse a um teste de cromossomas, às suas expensas, após apresentar um atestado de nascimento que a identifica como mulher” – diz o texto.
Ao jornal português a Bola, a nadadora afirmou que o exame não é obrigat´rio nas normas esportivas dos Estados Unidos. Hannah nasceu em Vizela, Portugal, mas reside atualmente na Califórnia.
“O meu seguro recusa-se a cobrir um teste deste gênero, já que não é medicamente necessário. Nenhum estado americano exige testes genéticos para eventos desportivos como estes, nem mesmo a US Masters Swimming” — disse e atleta.
Fenômeno em outras modalidades
Além da natação, Hannah possui destaque também no Remo, onde detém recordes mundiais na categoria indoor, e no Crossfit, onde já venceu campeonatos da modalidade.
Com a decisão, todos os resultados de Caldas entre junho de 2022 e outubro de 2024 não terão validade e, com isso, a atleta não poderá competir até outubro de 2030.
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