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Odair exalta equilíbrio dos jogadores após sofrer gol relâmpago

Treinador afirma que não vai usar Nenê e Ganso juntos de início

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Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

O Fluminense venceu o Moto Club por 4 a 2 pela estreia na Copa do Brasil, em São Luís, Maranhão, e avançou para a segunda fase. A vitória e a classificação, no entanto, vieram após um grande susto inicial: o Tricolor chegou a estar perdendo por 2 a 0 para a equipe maranhense. Após a partida, o técnico Odair Hellmann elogiou os jogadores por não terem se desestabilizado com o placar desfavorável:

Dois gols sofridos no início do jogo
Precisamos melhorar essa construção e concentração inicial, para que não aconteça mais isso. O primeiro gol foi uma saída numa bola longa nas costas da linha. A gente tinha visualizado essa possibilidade. E também a bola parada, que era forte no primeiro pau. Isso é ir para o treinamento, para o campo, além de fazer o que a gente fez, treinou, trabalhou, é corrigir, talvez mudar um pouquinho o posicionamento, ajustar um pouquinho o posicionamento ali dentro da área, que isso gera a confiança para não se tomar gol.

Não se tem uma melhor marcação, se é individual ou se é zona. A melhor marcação é aquela que você está próximo do seu adversário, duelar, disputar com ele. Então a gente vai criar uma situação talvez de um posicionamento um pouquinho diferente para que dê um pouco mais de equilíbrio e a gente não tome esse gol nessa bola parada.

Gols no início dificultaram
Tomar o gol na bola parada com um minuto ou menos de um minuto de jogo, dá toda confiança para o adversário dentro do seu campo, dentro do seu jogo, dentro da grama onde conhece, traz toda a dificuldade para nós. Aí toma o segundo também, que poderia trazer muita dificuldade, como trouxe, e a desclassificação, que seria muito pior e horrível. Aí é exaltar essa construção da vitória, da tranquilidade, organização e qualidade para saber o momento de atacar, espaço, infiltrar, e o momento de trabalhar essa bola. Por isso, o uso do Ganso já no primeiro tempo, para trabalhar um pouco essa bola, para gente conseguir essas infiltrações E aí a gente teve calma, teve organização, e foi competente. Da mesma forma como a gente fez quatro gols no Flamengo, valeram dois, hoje a fez quatro, valeram quatro e, por isso, classificamos.

Ganso e Nenê juntos de novo
A ideia contra o La Calera, a ideia contra o Flamengo e a ideia de hoje é porque é uma variação que nós temos. O time não pode ter só uma forma de jogar. A gente precisa ter essas variações. Nós temos essa variação, trabalhamos essa variação e a gente visualiza sempre o próximo jogo. A princípio a gente continua com um meia de ligação, a gente vai usar os dois sempre da melhor forma possível, para potencializar a qualidade que os dois têm para o nosso time, para o nosso grupo. E aí dentro dos jogos, ou em um jogo que, por estratégia ou característica, a gente achar necessário, a gente faz. Mas a ideia ainda é o início só com um meia, o que não significa que tem algo definitivo. Futebol não pode ter nada definitivo. Se isso nos mostrar também na sequência, que ele pode ser ofensivo como é, no desequilibrar, na construção, mas também ser firme na parte defensiva, certamente a gente independentemente de nomes ou situações, a gente usa e vai usar isso também inicialmente. Mas a gente tem uma ideia, continua nessa ideia, mas apto sempre às mudanças, de novas situações de variações para gente buscar os resultados.

Fase do Nenê
Eu já comentei isso outras vezes, o Nenê é o atleta. O biotipo dele ajuda, ele tem uma boa biotipia, o que faz com que você também fique mais longevo na carreira. Mas não só a biotipia, é também seu comportamento como atleta. E ele tem esse comportamento. Juntando essas situações, facilita para que ele tenha longevidade, com qualidade, com movimentação, com intensidade. Se eu não me engano, eu não tenho essa certeza, talvez ele não tenha tido nenhuma lesão grave na carreira, um cara que não teve esse problema, isso também agrega à situação da biotipia e sobre ser atleta. Feliz por ele, mas eu sempre puxo o individual para o grupo.

Jogadores que entraram no decorrer do jogo corresponderam
Hoje o Ganso também entrou muito bem. Falei isso lá dentro, porque não é fácil você entrar com 2 a 0. Como daquela vez, Pacheco e Caio entraram no segundo tempo contra o Flamengo e também entraram muito bem. Não é fácil entrar nesse momento. E Ganso entrou, Marcos Paulo entrou, Yago depois entrou e deu o passe para o Marcos Paulo. É nisso que eu acredito: em um grupo preparado, forte, respeitando quem inicia, mas preparado para entrar, preparado para jogar quando for o escolhido, porque a gente não vai seguir uma caminhada segura, forte, regular, tanto nessa Copa do Brasil, quanto no Campeonato Carioca e no Brasileiro, sem grupo. Eu conto com o grupo, trabalho com o grupo, exalto o grupo. E isso tudo potencializa as individualidades, como está acontecendo com o Nenê.

Ausência de Miguel da lista de relacionados
Ele não perdeu espaço. Ele faz parte do grupo. Em outro jogo, por exemplo, o Michel Araújo ficou fora. Nós temos no nosso plantel 26 jogadores de linha, com o grupo que tem o sub-23. Desses 26, se eu não me engano, 14 são meias e atacantes. Iniciam quatro, ficam mais quatro, cinco ou seis às vezes no banco. Em algum momento não tem como comportar todos os jogadores, nem só para iniciar, mas no banco também. Hoje o Miguel acabou ficando de fora, por uma opção, pelas características dos jogadores que estavam no banco, que poderiam entrar no jogo. Michel Araújo já ficou fora e o Miguel ficou dentro. Nos outros jogos, outros jogadores também vão ficar fora, porque nós podemos só levar 23. Nessa posição, nessa função, o Ganso, por exemplo, estava no banco. Era o meia que nós iríamos colocar caso necessitássemos, que foi o que aconteceu. Ele (Miguel) faz parte do grupo, é um menino que o céu é o limite para ele. Nos ajudou no início do ano, tem treinado muito bem. É uma questão só de momento. Nos próximos jogos ele pode estar na relação, ou pode entrar no jogo, ou pode iniciar. E outro jogador de ataque ou meia vai acabar ficando fora. Ou eu também vou precisar fazer a opção de outras funções do time não vir para o jogo para botar mais meias. Mas hoje nós tínhamos quatro, cinco, seis meias-atacantes, quatro iniciando o jogo e não fica só ele fora. Ficou ele, Lucas Barcelos, Matheus Alessandro, Felippe Cardoso… São cinco atacantes fora. Nós tínhamos quatro iniciando, mais quatro ou cinco no banco. A quantidade nessa função e nessa posição é muito grande. Hoje foi a vez do Miguel. O que a gente tinha era uma avaliação que os jogadores que iriam entrar eram esses jogadores que entraram no jogo. O próximo jogo vai ser um outro. Se estiverem todos à disposição, não tiver ninguém machucado ou com cartão, vai ter que ser outro. E assim se forma um grupo. É estar preparado quando a oportunidade surgir, conseguir jogar, conseguir entrar, jogar bem e nos ajudar. O Miguel é um menino especial e a gente conta muito com ele. Foi só por uma questão de hoje, de opção, de característica, de estratégia, como o Michel ficou fora também.

Disputa no ataque
Nós temos 40 dias de trabalho, 10 jogos se eu não me engano. Se a gente for pegar com todos os jogadores à disposição, temos quatro ou cinco. Foi a partir do segundo tempo do La Calera. O que significa isso? Nós estamos buscando um conhecimento também de entrosamento. Eu disse lá nas entrevistas iniciais, quando a gente estava ganhando todos os jogos, que nós iríamos ter dificuldade, porque é um processo de construção e de conhecimento também dentro de campo. Por exemplo, Pacheco foi o primeiro jogo que ele iniciou. Nino foi o primeiro jogo que ele fez depois da Seleção. Tudo isso é conhecimento, entrosamento. A ideia qual era? Era ter jogadores de velocidade pelo lado para que a gente pudesse explorar esse lado de campo, as infiltrações, porque a gente visualizou o adversário. Elas não aconteceram também muito por tomar o segundo gol. Não deu nem tempo. A gente tomou o gol com menos de um minuto, de bola parada. A estratégia vai embora. E aí aquela ideia que a gente tinha de infiltração, de velocidade, não acabou acontecendo. Por isso que a gente já fez a mudança do Ganso no primeiro tempo, por isso que a gente fez a mudança do Marcos Paulo no segundo tempo, para que a gente pudesse ter a bola, controlar ela, jogar, desequilibrar o adversário, e a gente conseguiu. E isso fez com que a gente ganhasse o jogo.

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