Esportes
Pais processam Vasco após atleta fraturar fêmur em São Januário; clube se manifesta
O atleta do Fluminense, de 9 anos, fraturou o fêmur após ser atingido por um saco de cimento durante uma competição de natação em São Januário
Um atleta do Fluminense, de 9 anos, fraturou o fêmur após ser atingido por um saco de cimento durante uma competição de natação em São Januário. Após o incidente, os pais do jovem entraram com uma ação judicial contra o Vasco, pedindo R$ 300 mil por danos morais e materiais, além da cobertura total dos custos médicos.
Nesta segunda-feira (5), o Vasco se pronunciou oficialmente após a divulgação de uma reportagem do jornal O Globo. Em nota, o clube afirmou que ainda não foi formalmente notificado sobre o processo e se disse surpreso com a ação. A direção vascaína declarou ter prestado apoio desde o início e mantido uma relação cordial com os familiares do jovem.
O Vasco alegou que o acidente não ocorreu dentro da área oficial do evento, mas sim em um espaço com materiais de construção armazenados. Segundo o clube, tanto o menino quanto sua mãe foram alertados sobre os riscos de permanecer no local. Mesmo assim, o garoto teria subido nos sacos de cimento, sofrendo a queda que resultou na fratura.
Comunicado do Vasco
“Em relação à nota publicada nesta segunda-feira (05), no blog de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o Club de Regatas Vasco da Gama vem a público esclarecer que ainda não foi formalmente notificado sobre o processo movido pelo atleta do Fluminense F.C.
Quanto à existência da ação judicial, é importante destacar, desde já, que o clube recebeu com surpresa a pretensão indenizatória por parte dos familiares do atleta, uma vez que, desde o primeiro momento, colocou-se à disposição da família.
Inclusive, no dia do acidente, o Vice-Presidente Médico do Vasco da Gama entrou em contato com os familiares, oferecendo todo o suporte necessário — atitude que se repetiu nos dias seguintes, sempre com o clube se colocando à disposição para prestar qualquer tipo de ajuda. Em nenhum momento, contudo, a família manifestou a necessidade de assistência ou qualquer outro tipo de apoio, mantendo com o clube um contato cordial.
Cabe ressaltar, ainda, que o acidente ocorreu em uma área que não integrava o ambiente das provas organizadas pela Federação Aquática. O atleta e sua mãe foram advertidos diversas vezes — por seguranças, funcionários e responsáveis por outros atletas — sobre a importância de não permanecerem naquele local, justamente devido aos materiais ali armazenados e ao risco evidente de acidente.
Infelizmente, mesmo após os inúmeros avisos, o atleta acabou subindo nos sacos onde os materiais estavam armazenados e sofreu uma queda.
Na ocasião, a Federação Aquática, organizadora do evento, emitiu nota manifestando solidariedade à família e ao Club de Regatas Vasco da Gama.
O clube permanece à disposição da família do atleta.”