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Paquetá fala sobre pior momento na Copa do Mundo do Catar: ‘não dava para acreditar’

O meio-campista Lucas Paquetá, ex-Flamengo e que atua no West Ham, da Inglaterra, falou sobre a eliminação da Copa da Mundo do Catar e sobre o drama vivido naquele momento. Segundo o jogador, em entrevista ao Canal Desimpedidos, o pior momento, que mais o marcou naquela derrota nos pênaltis para a Croácia, foi a bola na trave na cobrança de Marquinhos, que decretou a eliminação da Seleção no Mundial de 2022.

“O barulho da trave quando o Marquinhos bate o último pênalti, dá um eco assim, sei lá, não dava pra acreditar que acabou, entendeu? Que acabou ali. Olhar pra nossa família, todo mundo sofrendo, sentindo a nossa dor. As pessoas às vezes acham que a gente não liga, não se importa, mas é o nosso sonho, cara. A gente está vivendo o nosso sonho, como a gente não se importa?”, contou.

Paquetá disse ainda que o jogador que mais sentiu a derrota foi Neymar, contrariando o pensamento de muitos torcedores.

“Neymar é um cara que odeia perder. As pessoas podem achar que não, mas ele odeia perder. Então ele estava destruído. Todos nós estávamos muito mal, muito. Mas algo que me constrangeu foi olhar pra ele e ver ele daquele jeito. Antes do jogo, ele falou uma coisa, que era assim “Eu espero que vocês nunca sintam o que eu senti na Copa passada, porque é muito ruim. Então, vamos fazer o nosso melhor pra que isso não aconteça“. E aí, quando a gente perde ali, eu ficava lembrando dele falando isso. É uma dor única, muito grande, um vazio muito grande. Não tem como explicar”, revelou emocionado.

Apesar de ter vivido um dos piores momentos da carreira na Copa do Mundo, Paquetá seguiu em frente e falou também sobre sua relação com Dorival, atual técnico da Seleção Brasileira, com quem trabalhou brevemente no Flamengo, em 2018.

“A gente trabalhou antes de eu sair pro Milan. Muito bom treinador. Não tô puxando o saco, não. Eu gosto muito dele, assim, da maneira que ele treinou a gente, da pessoa que ele é. Eu acho que foi o meu melhor momento ali, o finalzinho, assim, com ele. Fiz muitos gols, joguei nessa posição que a gente comentou, que ele falou “tem que jogar mais pra frente“. Foi um cara que eu me adaptei muito bem às ideias dele, então desejo toda a sorte, independente se eu tiver convocado ou não, vou tá torcendo e fazendo o meu melhor pra tá lá”, finalizou.

Paquetá foi um dos grandes destaques da primeira partida da era Dorival Júnior. Atuou por cerca de 70 minutos contra a Inglaterra e foi o responsável pelas transições ofensivas e a distribuição da bola, além de participar da finalização de algumas jogadas chutando uma bola na trave e uma outra oportunidade, que passou perto do gol.

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