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Polícia Federal investiga presidente da CBF por possível crime eleitoral
Operação Caixa Preta: Samir Xaud, presidente da CBF, é alvo de busca na sede no RJ; investigação não envolve futebol ou CBF, foca em crimes eleitorais
A recente investigação da Polícia Federal, no âmbito da Operação Caixa Preta, mirou a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Rio de Janeiro, provocando bastante atenção. O presidente da entidade, Samir Xaud, foi um dos alvos do mandado de busca e apreensão. Contudo, segundo a confederação, ele não figura como o foco principal das investigações conduzidas pelas autoridades em Roraima.
A operação, que busca esclarecer suspeitas de crimes eleitorais, abrangeu tanto o estado de Roraima quanto o Rio de Janeiro. Foram executados dez mandados de busca, além do bloqueio de R$ 10 milhões nas contas dos possíveis envolvidos. A investigação, que se intensificou desde 2024, levantou suspeitas sobre movimentações financeiras não declaradas. No centro das atenções, está a deputada federal Helena Lima, conhecida por sua atuação no MDB de Roraima.

Qual o papel de Samir Xaud na investigação?
Samir Xaud, além de presidente da CBF, é suplente da deputada Helena Lima. A investigação que atinge Lima envolve alegações de compra de votos e outras irregularidades durante as eleições municipais. A operação esquentou após a detenção do empresário Renildo Lima em 2024, que foi encontrado com uma quantia significativa de dinheiro em espécie, aumentando as suspeitas sobre a origem e a finalidade desses recursos.
Como a CBF está lidando com a situação?
A CBF, por sua vez, mantém-se firme em seu posicionamento oficial. Em nota, a entidade clarificou que a operação não tem relação direta com suas atividades ou com o futebol brasileiro. A organização reafirmou que nenhum material ou equipamento foi levado de suas instalações durante a visita dos policiais.
Quais são as implicações para o futebol brasileiro?
A comunidade do futebol acompanha de perto esses eventos, destacando a fragilidade que episódios como esse podem trazer à imagem das instituições esportivas do país. A transparência nas ações e a correta adjudicação das responsabilidades envolvidas são essenciais para que o desdobramento das investigações não afete o andamento dos eventos esportivos ou a confiança dos torcedores.
O que pode acontecer a seguir?
O desenrolar das investigações promete ser acompanhado de perto por instituições e pelo público em geral. Até o momento, a CBF assegura que Samir Xaud está cooperando com as autoridades e permanece à disposição para qualquer esclarecimento necessário. A continuidade das apurações, aliada a possíveis novas descobertas, definirá os próximos passos desta operação que veio à tona com tanto alarde.