Presidente do CSA renuncia e dispara contra cultura de pagamento de bichos

Mirian Monte, presidente do CSA, renuncia ao cargo em meio a uma crise interna e deixou fortes declarações antes de sua saída. Segundo ela, a chamada “cultura de pagamento de bichos” — bônus oferecidos a jogadores por vitórias — é uma prática nefasta para o futebol brasileiro, pois estimula distorções e cria problemas de gestão.

Críticas ao modelo de premiação

A dirigente afirmou que os clubes não podem se manter reféns desse tipo de bonificação. Para ele, os atletas já recebem salários compatíveis com suas funções e devem encarar a vitória como obrigação profissional. Dessa forma, premiar resultados isolados gera apenas pressões extras nas contas.

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Situação do CSA no cenário esportivo

O CSA vive um momento delicado dentro e fora de campo. A equipe enfrenta dificuldades financeiras e esportivas, refletidas na luta contra o rebaixamento. A renúncia da presidente acontece justamente em um período de turbulência, o que pode afetar ainda mais o planejamento do clube para a sequência da temporada.

Reação da torcida e do elenco

A saída repentina pegou torcedores de surpresa. Parte da torcida entende que a mandatária não resistiu à pressão dos maus resultados, enquanto outros apoiaram as críticas feitas à cultura do futebol brasileiro. No elenco, a mudança de comando gera incertezas sobre os rumos do time.

Futuro indefinido

Agora, o CSA terá de escolher um novo presidente para conduzir o clube até o fim do mandato. A expectativa é de que o Conselho Deliberativo se reúna nos próximos dias para definir os próximos passos. Enquanto isso, a diretoria interina assume as decisões emergenciais.

Impacto no futebol nordestino

A crise no CSA reforça um debate maior: a necessidade de profissionalização e de maior responsabilidade na gestão de clubes nordestinos. O discurso do ex-presidente expôs fragilidades que vão além do time alagoano e atingem todo o cenário nacional.