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Qual seleção enfrentou o Brasil mais vezes na história das Copas?
Entre finais e goleadas marcantes, o Brasil tem um rival recorrente em Copas do Mundo – e ele não é quem a maioria imagina
A Seleção Brasileira, única a disputar todas as edições da Copa do Mundo, construiu um dos maiores históricos de confrontos do futebol. Mas, surpreendentemente, o rival que mais cruzou o caminho do Brasil no torneio não é a Argentina nem as potências europeias tradicionais. É a Suécia, com sete duelos registrados na história dos Mundiais.
O primeiro encontro aconteceu em 1938, na França, e o mais recente foi em 1994, nos Estados Unidos. Nesse intervalo de 56 anos, as duas seleções se enfrentaram em diferentes fases, mas o domínio brasileiro permaneceu. O Brasil jamais perdeu para os suecos em Copas, com cinco vitórias e dois empates.
Confrontos marcantes e domínio brasileiro
O duelo mais emblemático ocorreu na final de 1958, em Estocolmo. Diante da anfitriã, o jovem Pelé brilhou com dois gols na vitória por 5 a 2, garantindo o primeiro título mundial do Brasil. Naquele dia, a Seleção jogou de azul – uniforme improvisado porque as duas equipes usavam amarelo – e o visual acabou eternizado.
Em 1950, no Maracanã, o Brasil já havia aplicado uma goleada histórica de 7 a 1 sobre a Suécia, durante o quadrangular final. Décadas depois, em 1994, o confronto voltou a acontecer duas vezes: empate na fase de grupos e vitória por 1 a 0 na semifinal, com o gol de Romário que classificou o Brasil para a decisão e abriu o caminho para o tetracampeonato.
A sequência de sete partidas consolidou uma rivalidade curiosa, marcada mais pela frequência dos encontros do que pela tensão habitual dos grandes clássicos. O histórico mostra o equilíbrio nórdico e a constância brasileira, símbolos de uma relação que atravessa gerações e transformações do futebol mundial.
A Suécia é a última colocada do Grupo B das eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de 2026. O próximo jogo, nesta segunda-feira, será diante de Kosovo. Uma vitória é fundamental para a vaga, ainda remota, seguir com chances matemáticas de ser alcançada.