Botafogo
Chris Ramos ou Arthur Cabral: quem merece ser titular no Botafogo?
Espanhol tem a mesma quantidade de gols do companheiro com a metade de jogos disputados
A disputa entre Chris Ramos e Arthur Cabral no Botafogo de Futebol e Regatas ganhou um novo capítulo nesta temporada. Os números e o momento psicológico dos dois atacantes reverberam dentro e fora de campo. Quem merece ser titular com o técnico Davide Ancelotti?
Números em campo
Chris Ramos, que chegou ao clube por empréstimo em agosto de 2025, já apresentou bons sinais. São 10 jogos e quatro gols marcados. O CR9 não deu nenhuma assistência.
Arthur Cabral, por sua vez, tem 20 partidas, quatro gols e duas assistências. A contratação foi badalada custando cerca de R$ 95 milhões.
Embora os minutos jogados variem, os números acusam que Ramos talvez tenha ritmo mais eficiente de finalização, enquanto Cabral tem estado abaixo de sua melhor forma.
Momento físico e mental
Um ponto decisivo: Cabral está lesionado. O Botafogo informou que ele sofreu fratura na mão direita durante o clássico contra o Flamengo e será reavaliado. Também já vinha de edema ósseo e período fora.
Já Ramos chegou com menos questionamentos físicos e, ao menos por enquanto, mostra‐se mais disponível para o técnico Davide Ancelotti.
Perfil e encaixe no sistema
Ramos, vindo da Espanha, tem 1,90 m e pode cumprir bem o papel de pivô, infiltrar e oferecer presença de área.
Cabral tem histórico internacional, mais repertório técnico, mas parece estar sem ritmo e com sequência de lesões que compromete sua estabilidade.
Na fórmula tática do Botafogo, com pressão por resultado e menos margem de erro, a opção por um atacante mais “fiável” fisicamente pode pesar.
Ambos chegaram a jogar juntos em algumas oportunidades, especialmente contra o Vasco pela Copa do Brasil.
Impacto no elenco e torcida
A torcida do Botafogo exige gols e consistência. Um titular que oferece confiança diante de adversário direto faz diferença. Nesse âmbito, lançar Ramos titular também pode gerar renovação no ambiente. E para Cabral, um período de banco ou rotação pode servir para recuperar confiança longe da pressão.