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Renato Gaúcho se mostra otimista para a final da Libertadores, mas esconde escalação: ‘Todo o grupo está à disposição, só não vou dizer quem está 100%’

Treinador rubro-negro e o capitão Everton Ribeiro concederam entrevista coletiva, nesta sexta-feira (26)

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Renato Gaúcho durante apresentação do Flamengo
(Foto: Reprodução)
Renato Gaúcho durante apresentação do Flamengo

(Foto: Reprodução)

A 24 horas da grande final da Libertadores, neste sábado (27), às 17h, no Estádio Centenário, em Montevidéu, o técnico Renato Gaúcho e o capitão Everton Ribeiro concederam, na tarde desta sexta-feira (26), a tradicional entrevista coletiva oficial antes de a bola rolar e responderam às perguntas feitas pelos jornalistas presentes. De cara, o treinador foi questionado sobre a confirmação de Bruno Henrique e Arrascaeta no time titular para enfrentar o Palmeiras, atual campeão do torneio. Portaluppi, no entanto, não abriu o jogo, sequer deu alguma certeza e comemorou o fato de ter todo o elenco à disposição para atuar, aproveitando também para falar sobre a utilização ou não de Michael.

“Acho que o importante é que a gente seguiu o nosso planejamento visando essa partida da final da Libertadores, contra o Palmeiras. Tudo que nós poderíamos ter feito a gente fez para recuperar todos os jogadores. Lógico que eu não vou falar quem está 100% e quem não está, mas a pergunta é realmente válida. Penso que o fundamental é que todo grupo está à disposição para a partida de amanhã”, disse. “Fico feliz de termos recuperado o Michael. Lembro o estágio que ele estava quando cheguei. O Flamengo tem grandes jogadores. Tem Arrascaeta, Bruno Henrique, Gabigol e essa dor de cabeça é boa. Não sou eu quem faço as regras, só podem começar 11”, completou.

Renato comentou, inclusive, sobre a possibilidade de disputar a terceira final de Libertadores como técnico – foi vice-campeão comandando o Fluminense, em 2008, ao perder nos pênaltis para a LDU, no Maracanã, e levou a taça à frente do Grêmio, em 2017, sobre o Lanús, da Argentina. “O sentimento é de um sonho realizado. Mais uma final de Libertadores. É para poucos treinadores . Estou tendo esse privilégio pelo Flamengo. O Abel (Ferreira) também. O sentimento é dever cumprido à frente de um grupo maravilhoso, de uma torcida imensa e uma cobrança enorme. Estamos preparados para isso. Espero que o Flamengo consiga o tricampeonato. Sabemos que nosso adversário também quer. Mas nós fizemos tudo o que poderíamos fazer para esse jogo. São times que jogam para frente, que buscam o gol, e chegaram por méritos. Acredito em muitas emoções”, revelou.

Perguntado acerca da postura que o time carioca irá adotar durante os 90 minutos, Portaluppi foi enfático ao dizer que não se pode haver somente uma ideia em mente para um confronto tão importante e definidor quanto o deste sábado (27), no Uruguai. “Não podemos ficar só no plano A, tem que ter o B, o C e por aí vai. O mais importante é poder ter essa mudança durante o jogo. Treinamos de várias maneiras. Vão acontecer de acordo com o que acontecer no jogo. Mas todos sabem a maneira que gosto. Os números dos gols dizem tudo. A equipe gosta de jogar com a posse de bola, mas com objetividade. Às vezes cedemos contra-ataque sim, mas faz parte. Quanto mais ataco, estou mais perto da vitória”, finalizou.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Renato Gaúcho antes da final da Libertadores:

Avaliação do trabalho

“Quem tem que responder é o Marcos Braz, junto com o presidente. Minha consciência está tranquila, os números não mentem. Estou vacinado com isso. Minha cabeça está voltada para decisão, quero ser campeão pelo Flamengo. No futebol, ou ganha, ou perde. Mas fizemos tudo o que poderíamos ter feito”

Favoritismo

“Nem vocês (jornalistas) se entendem… Uma hora um é favorito, depois é o outro. Para mim, não vejo favorito, conversei isso com Marcos (Braz) e Bruno (Spindel) vindo para cá. São duas grandes equipes, com jogadores de seleção, os dois últimos campeões. Chegam com méritos. Eu não acredito em favoritismo. Todas as equipes se preparam bem. Tudo pode acontecer”

Exposição do sistema defensivo

“Ficamos mais expostos na nossa forma de jogar. Mas foram equipes diferentes. Apesar desses números, vencemos o Inter e empatamos com o Grêmio. Jogamos para frente. Na década de 80, o Flamengo fazia muitos gols e levava também. Nós temos os cuidados defensivos, treinamos para não dar chances. O mais importante é que criamos muitos e temos feitos os gols. Em uma decisão, temos que dar menos chances possível”

Torcida do Flamengo

“Pode esperar uma entrega muito grande, determinação. Trabalhamos para isso. O torcedor pode ficar tranquilo. O Flamengo é sempre muito forte nas decisões. Fizemos tudo que era possível. Recuperamos os jogadores, e agora podem esperar uma garra muito grande”

Arbitragem

“O Néstor Pitana É um grande árbitro, tenho acompanhado o trabalho dele. Confiança total. Acho que o Palmeiras ficou satisfeito também. É conhecido mundialmente. Minha preocupação foi em armar o time e deixar o árbitro fazer o trabalho dele”

Emoções à flor da pele

“Final vai sempre ser um jogo tenso, cada lado tentando neutralizar o que outro tem de melhor. Temos conseguido controlar as emoções nas finais. Acreditamos no que estamos fazendo, e amanhã não será diferente. Tentar fazer nosso melhor possível e reduzir os erros”

Estádio Centenário

“É um estádio que tem muita história. Conhecemos de ouvir os pais e avós. É uma honra estar aqui em uma final. Queremos ficar marcados também nesse estádio com o título”

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