Botafogo
Ex-presidente do Conselho Fiscal detona política no Botafogo: ‘Está claro que certos agentes torcem para a saída de John Textor’
John Textor negou rumores de uma possível saída da SAF do Botafogo
O ex-presidente do Conselho Fiscal do Botafogo, André Souza, fez duras críticas à atual política interna do clube e defendeu publicamente a permanência de John Textor à frente da SAF alvinegra. Em publicação no X (antigo Twitter), o ex-dirigente afirmou que “está claro que certos agentes torcem para a saída de John Textor do Botafogo”, em meio aos recentes rumores de disputas de bastidores.
Segundo André, existe uma mobilização contrária ao investidor americano, mesmo entre aqueles que dizem apoiá-lo. Para ele, a saída de Textor seria um retrocesso, podendo comprometer a estabilidade do projeto esportivo e financeiro iniciado desde a transformação do Botafogo em SAF.
“Fiscalização e cobrança são necessárias, mas a saída de John seria desastrosa. Precisamos de investidores de longo prazo, com paixão e entendimento da cultura botafoguense”, escreveu o ex-presidente do Conselho Fiscal.
Clima tenso nos bastidores da SAF
Nos últimos meses, o Botafogo tem vivido um ambiente político conturbado, com disputas entre acionistas e questionamentos sobre a gestão da Eagle Football, empresa de John Textor que detém o controle da SAF. O empresário norte-americano, no entanto, negou qualquer ruptura com o clube social e garantiu a continuidade do projeto.
“Não há briga com o clube social, seguimos comprometidos com o crescimento do Botafogo”, afirmou Textor em nota recente, reforçando que pretende seguir à frente do Glorioso.
Experiência e alerta de quem conhece os bastidores
André Souza, que também integrou a gestão de Bebeto de Freitas, conhece bem os bastidores políticos do clube. Sua manifestação reforça a preocupação de parte da torcida e de conselheiros com o futuro da SAF, principalmente diante de movimentos que poderiam afastar investidores.
Para o ex-dirigente, o momento exige diálogo e transparência, mas sem abrir mão da estabilidade conquistada nos últimos anos. “Fiscalização e questionamentos, sim; retrocesso, não”, completou em sua publicação.
Textor mantém discurso de permanência
Apesar das críticas e da pressão, John Textor mantém o discurso de confiança e tem reiterado que não pretende vender suas ações ou se afastar do projeto. O americano aposta na reestruturação do elenco e em novos investimentos para 2026, com o objetivo de colocar o Botafogo novamente entre os protagonistas do futebol brasileiro.
– Sobre conversas com JP Magalhães, João Paulo comanda o clube social, eles têm várias opiniões. Eles têm 10% das ações do Botafogo, estão sempre convidados para colaborar quando quiserem, mas a Eagle Football tem 90%. Isso não é o Vasco, não somos a 777. Temos acionistas com bons recursos e a governança do clube é ótima, não precisa mudar. Falei com João Paulo hoje (segunda), perguntei a ele como isso aconteceu. E e disse que não está tendo nenhuma conversa desse tipo. Então, acredito na palavra dele. Como presidente do clube social, ele tem várias pessoas com diferentes opiniões perto dele e é trabalho dele organizar isso. Ele se candidatou para isso – disse Textor ao ge.