Esportes
‘Se bobear, vai para o Puskás’, diz Paiva sobre gol sofrido pelo Botafogo
Renato Paiva mandou a campo um time praticamente todo reserva
O técnico Renato Paiva demonstrou relativa tranquilidade após a derrota do Botafogo por 1 a 0 para o Capital-DF na noite dessa quinta-feira (22), pela Copa do Brasil. Para o treinador, o mais importante era preservar os titulares e dar rodagem ao elenco. Além disso, Paiva considera que o alvinegro teve chances de marcar, e só saiu de campo derrotado por um gol que, em sua avaliação, tem chance de concorrer ao mais bonito do ano.
“O (lado) positivo foi que muitos deles (jogadores do Botafogo) fizeram 90 minutos, outros 80. Criamos oportunidades suficientes para ganhar o jogo, em que o adversário faz um gol que, se bobear, vai para o Puskás. E nós tivemos em cima da linha, com goleiro no chão, e não conseguimos fazer o gol. A partir daí não podemos nos queixar. Então o positivo é que damos ritmo e tempo de jogo a esses jogadores” considerou Paiva.

O gol sofrido pelo Botafogo foi marcado aos 30 minutos do primeiro tempo, quando Rodriguinho viu o goleiro Raul adiantado e chutou da intermediária, mandando no ângulo esquerdo da meta alvinegra.
Renato Paiva explica opção por time reserva do Botafogo
Renato Paiva mandou a campo um time praticamente todo reserva. O único titular foi Alex Telles, que só foi a campo porque Marçal sentiu desconforto muscular. O treinador disse que a opção por trocar todo o time não era a ideal, mas que o excesso de jogos e o foco na partida com a Universidad de Chile, na próxima terça-feira (27), impuseram essa necessidade.
“Obviamente que descansar os jogadores era muito importante para nós. Era uma decisão que tínhamos que fazer porque há jogadores sobrecarregados com a quantidade de jogos que estão tendo. Não gosto de fazer o que fiz hoje (quinta), uma revolução quase completa. Gosto de mudar com critério e manter uma base. Só que a vantagem de quatro gols e esta sobrecarga que alguns têm, não jogarmos no fim de semana e termos a La U no nos levou à decisão de mudar a equipe praticamente toda.”