Esportes
Sem Ancelotti, CBF define dois alvos como prioridade para técnico da Seleção Brasileira
Nomes são portugueses e estão atualmente empregados em clubes da Arábia Saudita e do Brasil
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não conseguiu trazer Carlo Ancelotti, mais uma vez, para ser técnico da Seleção. Mas o presidente Ednaldo Rodrigues não quer perder tempo e já tem dois nomes na mira como alternativas ao insucesso com o italiano. Jorge Jesus, ex-Flamengo, e Abel Ferreira, do Palmeiras, aparecem na lista de prioridades da entidade.
O plano A virou a contratação do português de 70 anos que comanda o Al Hilal, da Arábia Saudita. Seu contrato por lá vai até o meio desta temporada, mas o desejo da diretoria do clube asiático é de não permanecer com o trabalho atual. O Mister, aliás, chegou a deixar claro a vontade de assumir a Canarinha em entrevista recentes e não veria problema em abrir mão da disputa do Super Mundial da Fifa, entre junho e julho, nos Estados Unidos.
Já Abel seria a opção de segundo plano. Caso se torne viável, o treinador do Palmeiras comandaria o Brasil nos dias 4 e 9 de junho, contra Equador, fora, e Paraguai, em casa, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Depois, voltaria ao Verdão para, aí sim, estar na Copa do Mundo de clubes. Ao fim do torneio, deixaria o trabalho em São Paulo e, assim, assinaria com a CBF.
A entidade tem pressa para definir o novo técnico o quanto antes. Afinal, quer que o profissional já dirija a Seleção na próxima data Fifa, daqui a pouco mais de um mês. A convocação oficial dos jogadores deve ser feita em 26 de maio, enquanto a pré-lista da Conmebol deve ser enviada até o dia 18.
Por que Ancelotti não veio?
Ancelotti e CBF estavam alinhados e tinham acordo quase sacramentado. Mas imprevistos de última hora fizeram ambas as partes recuarem no processo. Com contrato até o meio de 2026, o italiano sabe que não tende a seguir no time espanhol após o fim da La Liga. No entanto, a diretoria merengue não quis liberá-lo por agora, um dos fatores que atrapalhou as negociações com a Amarelinha.
Além disso, o futebol da Arábia Saudita sinalizou que vai investir pesado em uma proposta pelo treinador italiano. Informações locais dão conta de que o salário mensal é pelo menos três vezes maior do que Ednaldo Rodrigues havia indicado. Em território brasileirão, o valor seria próximo a R$ 5 milhões.
A entidade, então, decidiu encerrar as tratativas, dada a urgência de definir quem será o treinador na reta final de ciclo da Copa do Mundo de 2026.