Esportes
Stabile está sob forte pressão para demitir Fabinho Soldado
Fabinho Soldado segue no Corinthians mesmo sob pressão.
O ambiente esportivo está novamente concentrado nas decisões políticas e administrativas do Corinthians, onde a situação de Fabinho Soldado se tornou o ponto mais sensível dos bastidores. O executivo de futebol enfrenta forte pressão de conselheiros e parte da torcida, mas segue recebendo respaldo do presidente Osmar Stabile, que insiste em mantê-lo no cargo ao menos até o fim da temporada.
Como a pressão influencia a tomada de decisões
A disputa interna no clube aumentou nas últimas semanas, com divisões claras entre o conselho e o grupo que apoia a atual gestão. Um setor dos conselheiros critica Fabinho por seu alto salário e pelo grau de autonomia que possui, alegando que ele concentra mais poder do que o ideal para um profissional contratado.
Apesar das pressões, Stabile mantém a decisão de não demitir o executivo para preservar a estabilidade do elenco e evitar nova crise política. Essa postura é vista como uma tentativa de proteger o ambiente esportivo e de reforçar a mensagem de continuidade administrativa. Para o presidente, mudanças precipitadas seriam prejudiciais ao rendimento do time.
Quais são as razões para manter um diretor sob fogo cruzado
Mesmo com a oposição crescente, há razões claras para a permanência de Fabinho Soldado. O dirigente tem bom relacionamento com o elenco e comanda sozinho o departamento de futebol desde a saída de Rubens Gomes, o Rubão, em 2024. Jogadores e membros da comissão técnica destacam sua capacidade de gestão e o fato de ter participado diretamente da conquista do Campeonato Paulista deste ano.
A manutenção do dirigente também reflete uma estratégia de evitar rupturas bruscas. O clube entende que, apesar das críticas, a troca imediata poderia gerar instabilidade. Entre os principais fatores que sustentam sua permanência estão:
- apoio público do presidente Osmar Stabile;
- bom relacionamento com atletas e equipe técnica;
- resultados esportivos recentes positivos, como o título estadual;
- intenção de preservar a estabilidade administrativa até o fim da temporada.
Qual é o impacto de decisões como essa no relacionamento com a torcida
As reações da torcida corintiana têm sido divididas. Enquanto parte pede a saída imediata de Fabinho Soldado, outros torcedores reconhecem que o dirigente ajudou a estabilizar o departamento de futebol após o turbulento início da gestão anterior. Essa divisão cria um desafio adicional para a diretoria, que busca equilibrar transparência e unidade institucional.
A comunicação com os torcedores será um ponto-chave para evitar o agravamento das tensões. Ao reforçar as motivações por trás das decisões e manter o diálogo aberto, a direção tenta mostrar que o foco é proteger o time e os resultados dentro de campo, mesmo diante do desgaste político.
O que o futuro pode reservar para o Corinthians administrativamente
Com as eleições internas de 2026 se aproximando, o Corinthians entra em um período decisivo de reestruturação política. A continuidade de Fabinho Soldado dependerá tanto dos desdobramentos no Conselho Deliberativo quanto do desempenho do time até o final da temporada.
Alguns conselheiros defendem a reativação do cargo de diretor estatutário, o que reduziria o poder concentrado no executivo. Outros, porém, acreditam que mudanças agora poderiam desestabilizar um elenco que ainda disputa a Copa do Brasil e briga por posição na Série A. Independentemente da decisão, o clube precisará alinhar gestão, política e futebol com maior coesão para evitar novos focos de crise em 2026.