Conecte-se conosco

Internacional

Estados Unidos proíbem entrada de brasileiros no país

Medida entra em vigor a partir do dia 29 de maio

Publicado

em

Medida entra em vigor a partir do dia 29 de maio (Foto: Reprodução)

Medida entra em vigor a partir do dia 29 de maio
(Foto: Reprodução)

Os Estados Unidos anunciaram, neste domingo, a proibição da entrada de pessoas vindas do Brasil, a partir do dia 29 de maio. A medida foi tomada devido à pandemia do novo coronavírus.

A determinação foi publicada por meio de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump. O líder estadunidense já havia cogitado adotar a medida há alguns dias, após o crescente número de casos no Brasil, que neste momento ocupa o segundo lugar entre os países com mais pessoas contaminadas, atrás apenas do próprio Estados Unidos.

Em um comunicado divulgado neste domingo pela secretaria de imprensa da Casa Branca, o governo do país destaca que Trump adotou essa medida para proteger os Estados Unidos, suspendendo a entrada de estrangeiros que estiveram no Brasil durante um período de 14 dias antes de buscar a admissão no país. A cada semana, mais de 1.500 passageiros chegam a aeroportos dos EUA vindos do Brasil.

Entre 11 e 17 de maio, cerca de mil 800 viajantes do Brasil entraram no país norte-americano. Os voos entre os dois países no momento estão bastante reduzidos. Atualmente, os únicos estados dos EUA que ainda operam voos com origem e destino ao Brasil são Texas e Flórida.

A restrição não será aplicada a pessoas residentes nos Estados Unidos, pessoas que sejam casadas com um cidadão estadunidense ou que tenha residência permanente no país. Filhos ou irmãos de estadunidenses ou residentes permanentes também poderão entrar, desde que tenham menos de 21 anos. Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.

Anteriormente, os EUA já tinham proibido a entrada de pessoas provenientes de outros países devido à pandemia de coronavírus: da China (excluindo Hong Kong e Macau), do Irã, de países europeus membros da zona Schengen, do Reino Unido e da Irlanda.

Continue lendo