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Justiça

Celsinho da Vila Vintém tem saída da cadeia adiada por pendência em alvará de soltura

Expectativa agora é que o traficante deixe o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, nesta quarta-feira (18)

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Celsinho da Vila Vintém
(Foto: Brunno Dantas/Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro)

O traficante Celso Luiz Rodrigues, mais conhecido como Celsinho da Vila Vintém, teve a saída da prisão adiada. Prevista para acontecer nesta terça-feira (18), a liberação precisou ser postergada para a manhã de quarta-feira (19) devido a algumas pendências no alvará de soltura, conforme informou o advogado Max Marques, responsável pela defesa de Celsinho, em conversa com a imprensa.

“Deram alguns prejuízos no alvará de soltura, alguns mandados de prisão antigos, bem antigos, da própria VEP [Vara de Execuções Penais]. Já foi certificado que não há problema nenhum, só que não deu tempo de chegar até a Secretaria de Administração Penitenciária para o devido cumprimento”, declarou o advogado.

O representante da defesa de Celsinho ainda respondeu quantos processos antigos foram encontrados. “Eram três, mas já foi certificado que não há prejuízo. Só que vai ficar o cumprimento [do alvará de soltura] pra amanhã. São processos da execução dele antiga, pela própria Vara de Execuções Penais. Já tem a certidão dizendo que não há prejuízo nenhum, mas por conta do tempo curto vai ser cumprido amanhã”, esclareceu.

Celsinho da Vila Vintém teve a liberdade concedida pelo juiz Marcello Rubiolli, da Vara de Execuções Penais, na última segunda-feira (17). Na cadeia desde 2002, o traficante esteve detido até 2017 no presídio federal de Porto Velho, em Rondônia. Porém, como o prazo para sua permanência acabou, ele retornou para o Rio de Janeiro e atualmente cumpria pena no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da capital fluminense.

Além de tráfico de drogas, Celsinho é acusado por crimes como roubo a bancos e homicídios. No entanto, o único processo que mantinha ele preso era uma condenação de 15 anos, em regime fechado, por ter comandado a invasão da Rocinha, em 2017.

Todavia, durante a “Operação Águia na Cabeça” do Ministério Público do Rio, realizada em setembro deste ano, foram encontrados indícios de que os delegados Mauricio Demétrio e Allan Turnowski teriam feito manobras para favorecer o jogo do bicho e o grupo do contraventor Fernando Iggnácio, prejudicando Celsinho. Por este motivo, a defesa do traficante entrou com um pedido de habeas corpus. No último dia 11, a prisão foi revogada pela desembargadora Suimei Meira Cavalieri, da 3ª Câmara Criminal. Essa medida possibilitou que ele responda em liberdade.

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