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Justiça

Defensora pública que chamou entregador de macaco é indiciada por injúria racial

Cláudia Alvarim Barrozo não atendeu a nenhuma das três convocações da Polícia Civil para prestar depoimento sobre o caso

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Defensora pública aposentada é acusada de injúria racial
Defensora pública aposentada é acusada de injúria racial - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil do Rio indiciou a defensora pública aposentada Claudia Alvarim Barrozo, de 59 anos, por injúria racial depois de ser flagrada em vídeo chamando um entregador negro de macaco.

Segundo o delegado Carlos César, titular da 81ªDP (Itaipu), responsável pelas investigações,, a conclusão do inquérito foi feita à revelia, já que Claudia não atendeu a nenhuma das três convocações para prestar depoimento.

O indiciamento já foi enviado ao Ministério Público, que agora vai decidir se oferece denúncia contra a defensora ou não.

Relembre o caso

Claudia Alvarim Barrozo aparece em um vídeo que circula nas redes sociais chamando o entregador Eduardo Peçanha Marques de ‘macaco’ durante uma discussão de trânsito. O caso aconteceu no início do mês de maio.

De acordo com as investigações, ela tem seis passagens pela polícia, sendo quatro por injúria. As outras duas são por lesão corporal e constrangimento. A pena pode variar de um a três anos de prisão.

Cláudia Alvarim Barrozo foi aposentada por invalidez em novembro de 2016, segundo a entidade. É ela quem aparece nas imagens gravadas pelo entregador

A aposentada nega as acusações e diz acreditar que “com bastante razoabilidade e parcimônia das investigações” a verdade será restabelecida.

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