Defesa de Jairinho pede os mesmos benefícios concedidos à Monique Medeiros

Os advogados de defesa Jairo de Souza Santos Junior, o Jairinho, Claudio Dalledone e Flávia Fróes, protocolaram um habeas corpus, nesta quinta-feira (1), no Superior Tribunal de Justiça. Ele pedem a extensão dos benefícios concedidos à Monique Medeiros para o ex-vereador.

Na petição, os advogados do ex-parlamentar alegam que Jairinho é réu primário e nunca foi condenado por crimes violentos. Eles ressaltam a formação em medicina e que ele tem dois filhos menores, um de espectro autista.

Além da análise desse habeas corpus de Jairinho, o Superior Tribunal de Justiça terá que analisar ainda dois recursos contra a decisão que deu liberdade a Monique Medeiros. Um foi proposto pelo Ministério Público e outro por Leniel Borel, pai do menino Henry, que figura no processo como assistente de acusação. Ambos pedem que a prisão preventiva de Monique seja restabelecida, uma vez que os motivos que a validaram continuam presentes.

Monique Medeiros deixou o Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo de Gericinó, na última segunda-feira (29), após a publicação da decisão do ministro João Otávio de Noronha, que revogou sua prisão preventiva.

Assim como Jairinho, Monique Medeiros também é ré pela morte de Henry Borel, de quatro anos, filho de Monique, morto em março de 2021 com sinais de agressões. As investigações apontam que o padrasto é culpado pelo crime e que a mãe foi omissa, por saber de agressões prévias e nunca ter denunciado o parceiro.