Justiça

Justiça decide soltar mulher que fingia ser criança com autismo para extorquir políticos e policiais

O juiz Pedro Ivo Martins Caruso, da Central de Audiências de Custódia da Comarca da Capital, concedeu na noite desta sexta-feira (30) liberdade provisória para Amanda Maria Sousa Oliveira, de 42 anos. Ela foi presa em flagrante, na última quinta-feira (29), acusada de se passar por uma criança diagnosticada com espectro autista para tirar dinheiro de políticos e policiais.

Pela decisão do magistrado, Amanda poderá ficar em liberdade, tendo de seguir uma série de medidas cautelares. Entre elas, comparecimento mensal em Juízo; proibição de ausenta-se da Comarca de residência, por mais de 10 dias, sem prévia autorização; e o impedimento de contato ou aproximação a menos de 300 metros de qualquer vítima ou testemunha. Em caso de descumprimento, ela deverá retornar imediatamente para prisão.

Relembre o caso

Segundo as investigações da Polícia Civil, Amanda dizia se chamar Maria Eduarda e que tinha apenas 12 anos. Ela chegou a procurar autoridades de São Paulo alegando que era vítima de cárcere privado e abuso sexual, mas o físico que não aparentava a idade que ela afirmava ter levantou suspeitas.

A mulher, então, passou a ser monitorada. Pouco depois, ela deixou São Paulo e se mudou para o Rio de Janeiro. No município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Amanda procurou a ex-vereadora Renata Magalhães (PSD), que auxilia um projeto destinado a crianças em situação de vulnerabilidade.

Os relatos contados pela golpista sensibilizaram os assessores da ex-parlamentar, que passou a financiar um apartamento para Amanda viver com a família. Porém, após descobrir as mentiras da acusada, a ex-vereadora procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher de Nova Iguaçu (Deam) e apresentou uma denúncia.

Ao longo das diligências, a Polícia Civil descobriu que Amanda fazia pesquisas na internet de como se comportar como uma criança e quais eram as características de um menor com autismo. As investigações também revelaram que, a informação de que Amanda sofria agressões de cunho religioso eram falsas, e que ela inseria agulhas no próprio corpo para simular ser vítima de bruxaria.

Além dos casos no Rio e em São Paulo, Amanda responde a inquéritos em Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul.

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