Justiça nega pedido e Bruno Krupp tem prisão preventiva mantida

A 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, representada pelo juiz Gustavo Gomes Kalil, aceitou a denúncia do Ministério Público por homicídio com dolo eventual contra o modelo e influenciador digital Bruno Krupp nesta sexta-feira (26). Krupp atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, no dia 30 de julho.

Na decisão, o juiz negou os pedidos da defesa de Bruno para relaxamento de sua prisão preventiva. Um dos argumentos apresentados pela defesa do modelo foi de que seu estado de saúde piorou, o que colocava sua vida em risco em uma eventual prisão.

“Recebo a denúncia e, quanto ao pedido de relaxamento da prisão, ante o oferecimento da denúncia, fica prejudicado. Destaco ainda que, conforme informado pela Seap, quanto ao estado de saúde, o acusado está “melhor que no início da internação”. Assim, nada indica risco de vida que justifique a revogação da prisão. Por todos esses motivos, indefiro os pleitos libertários e mantenho a prisão preventiva”, disse o magistrado em sua decisão.

No pedido de relaxamento, o MPRJ chegou a sugerir a conversão da prisão preventiva em medidas cautelares alternativas, como: proibição em conduzir veículo por de 12 meses, comparecimento mensal em juízo, para informar e justificar suas atividades e recolhimento domiciliar no período noturno, nos dias de folga, bem como sábados e domingos. Esse pedido foi negado pelo juiz.