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Economia

Empresas beneficiadas por isenção fiscal na aquisição de gás natural terão que investir em eficiência energética no Rio

Determinação foi publicada no Diário Oficial do estado nesta terça-feira (25)

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Palácio Guanabara, sede do governo do RJ
(Foto: Divulgação)

As empresas beneficiadas com isenção fiscal na aquisição de gás natural terão que investir, em contrapartida, no desenvolvimento de projetos de geração de energias renováveis e eficiência energética no estado do Rio de Janeiro. A determinação é uma resolução conjunta das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais e do Ambiente e Sustentabilidade, e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), publicada no Diário Oficial do estado nesta terça-feira (25).

“Queremos avançar no desenvolvimento do nosso estado de maneira sustentável, consistente e responsável. Para isso, trabalhamos em políticas de incentivo como essa, que estimulam a melhoria da eficiência energética e trazem inúmeros benefícios para a população, tanto ambientais quanto sociais, como energia de boa qualidade, significativa economia na conta de luz, novos empregos e redução dos impactos ao meio ambiente”, destacou o governador Cláudio Castro.

Entre os projetos que poderão receber investimentos são os ligados a geração de energia elétrica com fontes renováveis, tais como hidráulica, solar, eólica e biomassa. Também poderão ser contempladas as iniciativas que visam eficiência energética em prédios públicos e em monumentos de interesse turístico, mantidos por entidades sem fins lucrativos; além de iluminação pública e estudos sobre inovação no setor.

Há ainda duas modalidades de compensação energética: a direta e a indireta. Na primeira, o empreendedor deve apresentar à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico o projeto de desenvolvimento de energias renováveis e eficiência energética, a ser executado com seus próprios recursos. Na segunda, o empreendedor poderá se valer do Mecanismo para Conservação da Biodiversidade (Fundo da Mata Atlântica – FMA) e da Lei Estadual nº 6.572/2013, que dispõe sobre a compensação devida por atividade de significativo impacto ambiental no Rio de Janeiro.

“Trata-se de um instrumento que vai proporcionar avanços socioambientais, já que envolve fontes renováveis e prevê, por exemplo, projetos sobre inovação no setor energético”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Cássio Coelho.

O secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade, José Ricardo Brito, também comentou a resolução. “Este é um novo e importante passo do Governo do Rio para disseminar e ancorar, entre os atores da cadeia produtiva, conceitos de eficiência energética, de geração de energia limpa e, sobretudo, de desenvolvimento econômico e sustentável por meio de fontes renováveis”, disse.

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