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Meio ambiente

Inea liberta 500º pássaro resgatado no Parque Estadual do Desengano em 2021, no Norte Fluminense

Marca reforça o compromisso da instituição com o meio ambiente e com a sociedade

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Inea liberta 500º pássaro resgatado no Parque Estadual do Desengano em 2021 (Foto: João Rafael Marins)
Inea liberta 500º pássaro resgatado no Parque Estadual do Desengano em 2021 (Foto: João Rafael Marins)
Inea liberta 500º pássaro resgatado no Parque Estadual do Desengano em 2021 (Foto: João Rafael Marins)

Inea liberta 500º pássaro resgatado no Parque Estadual do Desengano em 2021 (Foto: João Rafael Marins)

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, alcançou, nesta quinta-feira (8), 500 pássaros libertos no ano de 2021 no Parque Estadual do Desengano (PED), no Norte Fluminense. O famoso Coleirinho (Sporophila caerulescens), espécie mais resgatada na região e a responsável pela marca, foi apreendido das mãos de traficantes de animais silvestres pela 3ª Unidade de Polícia Ambiental (UPAM), e entregue à unidade de conservação para sua reintrodução ao meio ambiente.

Os pássaros salvos, além da sua beleza e de seus cantos, desempenham essencial função na natureza por meio da dispersão de sementes, o que os caracteriza como agentes biológicos de grande importância para a manutenção dos biomas locais. O PED é reconhecido internacionalmente como IBA (Important Bird and Biodiversity Area), ou seja, área prioritária para conservação da biodiversidade de aves.

Este tipo de atividade é de fundamental importância para o Inea e para as unidades de conservação, pois reforça o compromisso da instituição com o meio ambiente e com a sociedade. “Mais importante do que retirar das mãos de traficantes os pássaros que serviriam de lucro, é a reintrodução destes animais no ambiente florestal. São valiosos componentes de qualquer ecossistema natural”, afirma o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.

As apreensões ocorrem por meio denúncias ou até mesmo flagrantes dos policiais, que encaminham os animais para a Delegacia de Polícia. Em seguida, passam por uma avaliação médica veterinária onde também se verifica se os mesmos pertencem ao bioma local. Logo após, são encaminhados para ficarem em observação na sede da unidade de conservação mais próxima por alguns dias onde, finalmente, são libertados.

“Buscamos o tempo todo conscientizar a população local a respeito da mudança deste terrível hábito cultural de criação de pássaros em casa, longe do seu habitat natural. É uma missão que não abandonamos nunca, esperando colher os frutos a longo prazo ”, comenta o gestor do PED, Carlos Dário.

Denúncias de crimes ambientais em todo o Estado do Rio podem ser feitas ao Linha Verde por meio dos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local), 2253-1177 (capital), ou através do aplicativo para celulares “Disque Denúncia Rio”, onde usuários com sistema operacional Android ou iOS podem denunciar anexando fotos e vídeos, com a garantia de anonimato.

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