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Autoridades alertam para o cometa 3L/ATLAS que ameaça a Terra: “Consequências catastróficas”
A ONU incluiu o objeto na lista de ameaças espaciais, enquanto a NASA intensificou o monitoramento e ativou protocolos de defesa planetária
O cometa interestelar 3I/ATLAS, descoberto em julho de 2025, tem despertado preocupação na comunidade científica por causa de sua trajetória incomum e do risco potencial para a Terra. A ONU incluiu o objeto na lista de ameaças espaciais, enquanto a NASA intensificou o monitoramento e ativou protocolos de defesa planetária.
Com origem em um sistema estelar antigo, o 3I/ATLAS viaja pelo espaço há cerca de sete bilhões de anos, deslocando-se a mais de 60 quilômetros por segundo. O empresário Elon Musk, fundador da SpaceX, alertou para os efeitos devastadores de um possível impacto, comparando o tamanho do cometa à ilha de Manhattan. Segundo Musk, a destruição causada dependeria da massa total do corpo celeste.
“Se um corpo celeste desse tamanho colidisse com a Terra, as consequências seriam catastróficas e aterrorizantes. Um evento dessa magnitude poderia varrer um continente inteiro do mapa, ou até mais .”

O que preocupa os cientistas sobre o 3I/ATLAS?
As dimensões do cometa e sua velocidade de aproximação são os principais fatores de risco apontados por especialistas. Embora a possibilidade de colisão direta com a Terra não esteja confirmada, a proximidade prevista para dezembro tem motivado um acompanhamento intensivo por parte de observatórios e agências espaciais.
Além disso, uma recente detecção de sinais de rádio provenientes do cometa levantou novas questões. As medições, realizadas por um observatório da África do Sul, indicam que as emissões estão associadas à sublimação de gases e à interação com o vento solar. As análises descartaram qualquer origem artificial para o fenômeno.
O que se sabe sobre a composição do cometa?
Estudos espectroscópicos mostram que o 3I/ATLAS contém água, monóxido de carbono, metano e outros compostos voláteis, semelhantes aos encontrados em cometas do Sistema Solar. Essas semelhanças sugerem que os processos de formação planetária podem seguir padrões universais, inclusive em sistemas estelares mais antigos que o nosso.

Qual é o próximo passo das agências espaciais?
O ponto de maior aproximação do 3I/ATLAS está previsto para dezembro de 2025. A NASA e outras instituições planejam utilizar sondas espaciais e telescópios avançados para coletar dados detalhados durante esse período. O objetivo é compreender melhor a estrutura e o comportamento de objetos interestelares, além de aprimorar as estratégias de defesa contra potenciais ameaças cósmicas.
Apesar de teorias especulativas sobre possíveis mensagens interplanetárias, os cientistas afirmam que as evidências disponíveis indicam apenas processos físicos naturais. O estudo de corpos como o 3I/ATLAS, segundo a comunidade astronômica, é essencial para ampliar o conhecimento sobre o universo e preparar a humanidade para lidar com riscos vindos do espaço.