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Blinken diz discordar de fala de Lula sobre Israel, mas ressalta parceria entre Brasil e EUA

O secretário qualifica como agressões as ações russas na Ucrânia

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony J. Blinken, concedeu, na tarde desta quinta-feira (22), entrevista coletiva em um hotel de Copacabana, na Zona sul do Rio. Ele disse que se os organismos multilaterais não conseguirem solucionar conflitos pelo mundo, será impossível avançar em outras agendas como mudanças climáticas e desenvolvimento social.

Ele também abordou a situação da guerra na Faixa de Gaza. Esta semana, os EUA rejeitaram pela terceira vez uma proposta de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Blinken afirmou que o foco agora é a libertação dos reféns feitos pelo Hamas.

“A melhor forma de encerrar o conflito é trabalhar em relação aos reféns. Estamos constantemente discutindo isso. É o caminho mais rápido e eficiente para chegarmos aonde queremos. Queremos o fim desse conflito o mais rápido possível. E que cesse o sofrimento dos inocentes, pegos nesse fogo cruzado do Hamas. E devemos pensar no período pós-guerra, em uma paz sustentável, duradoura e genuína”, disse.

Sobre as falas de Lula, que comparou Israel aos nazistas, Blinken disse que Ele e os Estados Unidos discordam frontalmente do pensamento do presidente brasileiro, mas que é preciso manter a cooperação mutua entre Brasil e EUA, em outros setores, entre elas a preservação da Amazônia.  

A respeito da guerra entre Rússia e Ucrânia, o secretário voltou a qualificar como agressões as ações russas e disse que o encontro de chanceleres no G20 foi mais uma oportunidade para mostrar que o mundo está se voltando contra o país.

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